Caqui em safra tem queda de 45% no preço

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A chegada do outono no país coincide com a safra de uma fruta cuja origem grega do nome significa “alimento dos deuses”. Trata-se do caqui, que neste mês de março ficou cerca de 45% mais barato em relação ao início de safra, no mês de janeiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Minas Gerais é o destaque na oferta, já que aproximadamente 70% dos caquis comercializados em 2017 foram provenientes do estado, tendo São Paulo ocupando o segundo lugar em procedência, com 28,5% do total.

Em relação ao mesmo período do ano passado, os preços médios praticados estão praticamente estáveis. O valor do quilo no atacado, entre 1o e 21 de março, ficou em R$ 2,79/kg, próximo dos R$ 2,76/kg de 2017 e dos R$ 2,78/kg de 2016, nos mesmos meses.

O produtor Herbert Rettore, do município de Antônio Carlos (MG), afirma que, embora os preços que ele pratica estejam estáveis em relação à safra de 2017, os custos aumentaram, principalmente com mão de obra, fertilizantes e óleo diesel. Dependendo do tamanho, os preços atuais variam R$ 6 a R$ 8, a caixa com quatro bandejinhas. “O preço mínimo para termos alguma rentabilidade seria de R$ 10 a R$ 12”, afirma.

Já o produtor Carlos Henrique Pires, de Barbacena (MG), diz que as variedades com as quais trabalha, o fuyu e o rama forte, têm ficado mais baratos se comparados a 2017. “No ano passado, eu vendia fácil a caixa com 4 bandejas por R$ 8. Neste ano, tá mais difícil conseguir preço por causa da maior oferta. Na segunda-feira (19/3), por exemplo, teve caqui no fim da manhã sendo vendido a R$ 3/caixa”.

De acordo com o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, o período de safra do caqui, e portanto de menores preços, se concentra entre os meses de fevereiro a junho.

Saúde

Entre os vários benefícios nutricionais do caqui, está seu poder de prevenção de males da visão, como aqueles que afetam a retina e podem ocasionar cegueira. Tais danos são causados pela ação de radicais livres, substâncias que, quando em acúmulo, geram o chamado estresse oxidativo. Um estudo de 2014 da Universidade de McMaster, no Canadá, atestou a importância dos antioxidantes para proteger o olho do dano da retina.

O estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas. Uma das formas de se neutralizar esse mal é justamente por meio da ingestão de determinados alimentos e/ou suplementos ricos em antioxidantes

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