COLUNA EDUCAÇÃO – 01.09.2024 – Como identificar atraso no desenvolvimento do meu filho?

“Atraso motor, de fala e ausência de habilidades sociais são sinais de que a criança pode ter algum comprometimento neurológico”

Uma criança que vive com vários “roxos” espalhados pelo corpo e tem comportamentos como esbarrar nos móveis da casa e não andar corretamente requer maior atenção dos pais. Essas situações podem refletir um atraso motor relacionado a uma condição neurológica do pequeno, principalmente se também houver dificuldade de fala e de habilidade social. Uma dúvida que surge para muitos pais é sobre como identificar que o filho está “atrasado”?

Existem prazos para que bebês e crianças desenvolvam determinadas habilidades, como falar, andar, sentar, alcançar maior coordenação motora e habilidade social. O neurocirurgião pediátrico Dr. Alexandre Canheu explica que os limites variam.

“Há uma média de tempo estabelecida para cada situação, os pais devem estar atentos e acompanhar de perto para que caso o limite seja extrapolado, levem o filho a um médico. Existem condições que um bebê pode já nascer com elas e afetam diretamente o desenvolvimento neurológico, um exemplo disso é a cranioestenose, uma malformação no crânio que promove o fechamento das suturas de forma precoce, isso faz com que o cérebro do pequeno não tenha espaço para se desenvolver, e o ideal é que o problema seja identificado o quanto antes para que a cirurgia, neste caso, seja feita antes do 6 meses de vida e não deixar sequelas irreparáveis”.

Neste ano uma cartilha com os principais marcos do desenvolvimento infantil desenvolvida pela Centers of Disease Control and Prevention foi traduzida pela Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com a Sociedade Paraibana de Pediatria (SPP). O documento prevê que aos dois meses bebê deve manter a cabeça erguida enquanto fica de bruços, reagir a sons altos e mover os dois braços e pernas. Aos nove meses, ele deve olhar quando é chamado pelo nome e levantar os braços para ser pego. Aos 15 meses é comum que o pequeno comece a dizer uma ou duas outras palavras além de “mama” (mãe) e “auau” (cachorro), por exemplo, e dar alguns passos. Aos 30 meses a criança fala cerca de 50 palavras, brinca com outras crianças ou ao lado delas. Já aos 3 anos, o pequeno consegue falar de forma suficiente para que os outros entendam, e desenha é capaz de desenhar círculos quando é pedido.

As doenças neurológicas afetam o cérebro, a medula espinhal e o sistema nervoso. A causa pode estar relacionada a genética ou problemas no parto, tendo a prematuridade como um dos motivos mais comuns. Em crianças mais velhas, alguns sintomas são: dor nas costas, dor na cabeça, dificuldades para ler. Entre as condições neurológicas que afetam crianças estão: encefalocele, meningocele, lipomas intra raquidianos, hidrocefalia, malformações vasculares no sistema nervoso central.

“O diagnóstico depende muito da causa. É importante avaliar o histórico clínico da criança, ou seja, como foi a gestação e o pós-parto, avaliar quando a criança começou a falar as primeiras palavras e dar os primeiros passos, ou se foram atividades impossíveis de serem realizadas. Exames específicos são solicitados dependendo da situação. Em casos de crianças que já estão na escola, o comportamento dela no ambiente escolar também é levado em conta. Estar atento a qualquer percepção de atraso é fundamental para levar ao pediatra o mais rápido possível e em seguida, caso seja preciso, encaminhar a um especialista”, conclui Canheu.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 04.08.2024 – Início do Segundo Semestre Letivo/2024

Alunos, educadores e toda comunidade escolar sejam todos bem-vindos a um novo semestre letivo. Que juntos possamos realizar um novo ciclo cheio de realizações, possibilidades, conquistas e, consequentemente, sucesso. Que os corpos docente e discente possam iniciar essa jornada com entusiasmo, alegria, compromisso, foco e determinação. A volta às aulas é um momento emocionante, mais uma oportunidade de crescimento, aprendizado e de novos desafios. É uma chance de se reinventar, melhorar, crescer, explorar novos conhecimentos e superar dificuldades e desafios.

Estudantes vocês estão no caminho certo! Caminho exato para assegurar um futuro promissor de muito sucesso. Todos nós educadores acreditamos no seu potencial e na importância da educação para transformar vidas, portanto, quero encorajá-los a seguirem firmes cada dia mais com fé em DEUS, confiança e que sabiamente consigam enxergar as dificuldades como oportunidades e possam enfrentá-las com coragem e perseverança. Vivam intensamente cada experiência, pois toda experiência de aprendizado dentro e fora da sala de aula é uma oportunidade de aprendizado, não apenas acadêmico, mas também pessoal.

Conhecimento liberta. Aproveitem cada dia, cada aula, cada momento de interação. Criem hábitos de estudo! Trace rotinas estudantis. Investigue sobre cada assunto e compartilhe suas ideias e conhecimentos com o objetivo de descobrir e induzir aos outros e a você mesmo as novas perspectivas e descobertas. Nesta nova jornada, lembrem do quão é capaz ! Querido aluno alcançar grandes conquistas, grandes resultados e a importante aprovação dependerá, pincipalmente, de você. Tenha fé em si mesmo, defina metas e trabalhe com foco para alcançá-las.

Enfim, desejo um reinício onde a caneta seja muito bem conduzida por cada um de vocês onde vocês possam continuar brilhantemente a escrita das suas histórias! O futuro da nossa nação depende de cada um de vocês! Vocês representam a esperança de cada brasileiro que súplica por um mundo melhor, onde a justiça e a igualdade sejam fortes pilares sociais.

Aos educadores relembro a nobre missão exercida por vocês! Continuem firmes e determinados a transformar essa sociedade. Mestres vocês desempenham um papel fundamental em moldar o futuro. Seu trabalho é essencial para a humanidade e inspirador. Continuem firmes, determinados, imparáveis, incansáveis e sempre motivados a levarem um mundo melhor para seus aprendizes com muito amor, paixão e sabedoria. Afinal, como disse Marcos Alencar, “SER PROFESSOR É ACREDITAR NO INDIVÍDUO E PODER TRANSFORMADOR EM SUA VIDA”.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 14.07.2024 – Devo estudar ou descansar nas férias de julho?

Estamos nos aproximando do período de férias e nessa época é comum que os alunos tenham dúvidas sobre o que fazer com esse tempo livre. Estudar nas férias de julho ou descansar para estar pronto para o segundo semestre? Existem argumentos a favor de ambos os casos, mas estamos aqui para mostrar a importância de não descuidar dos estudos enquanto descansa o corpo no período de férias.

Quem está se preparando para o vestibular sabe que não tem tempo a perder. As férias de julho são o momento ideal para rever aqueles conteúdos que foram motivo de problema ao longo do ano e recuperar o tempo perdido. É a hora de matar aquelas dúvidas que podem se tornar problema lá na frente e não se descuidar e nem perder o ritmo.

Combine estudo e lazer nas férias de julho

Não é preciso manter a rotina de estudos dura dos dias comuns, mas deixar para voltar a estudar apenas quando as aulas recomeçarem pode ser um problema. O ideal é mesclar hábitos de estudo e lazer de forma que a disciplina dos dias comuns não seja perdida. Manter horários para acordar, fazer as refeições e ler um pouco do conteúdo estudado para revisar o que foi aprendido é uma boa forma de concatenar a diversão das férias com as responsabilidades.

Dá para viajar, sair com os amigos e pegar uma praia, desde que você não se esqueça dos seus objetivos. Entrar cansado no próximo semestre não dá, mas esquecer completamente do vestibular também não é uma boa ideia.

Faça uma autoavaliação honesta

Saber quanto tempo vai ser necessário dedicar aos estudos nas férias de julho vai depender de cada aluno. Nessa hora é preciso avaliar com honestidade o próprio desempenho. Se o aluno se sente confortável com os resultados obtidos até então e acredita que está em dia com a matéria, o caminho é aproveitar o descanso para fazer uma boa revisão.

Priorizar as matérias em que você tem mais dificuldade é essencial. Faça uma listagem do que foi aprendido e foque naquilo em que obteve resultados insatisfatórios. Divida o conteúdo que precisa ser revisto ao longo das semanas de folga e crie um cronograma realista para passar por ele sem problemas ao longo desse tempo. Separe também um tempo para descansar.

Mantenha-se ativo incluindo programas culturais na agenda

Uma forma de aliar estudos e lazer no período de férias é programar uma agenda cultural atrativa, que inclua a visita a bibliotecas e museus de sua cidade ou do destino para o qual vai viajar. Assim, os alunos podem continuar aprendendo sem ficarem presos à rotina de livros e exercícios na mesma intensidade do período letivo.

É possível relaxar enquanto aprende mesmo se não estiver planejando nenhuma viagem! Crie uma lista de filmes e livros que sempre quis ler para revisar conteúdos de história e geografia. Esses conteúdos audiovisuais ajudam a reforçar o entendimento do aluno enquanto divertem.

Aproveite o período para fazer aulas particulares

Quem tem enfrentado dificuldades pode usar o tempo das férias para adquirir ajuda de um tutor e aproveitar esse tempo livre para resolver o que ficou para trás. Durante o período de férias, muitas instituições e professores particulares aproveitam o interstício para oferecer cursos modulares e aulas de reforço que podem ser uma mão na roda para quem não está seguro quanto ao que aprendeu.

O que não dá é para continuar a rotina de seis ou oito horas de estudo por dia, pois o corpo e a mente precisam descansar. Caso opte por fazer aulas neste período, faça em um intervalo menor e aproveite o tempo livre para curtir com seus amigos. Assim, dá para aliar descanso e estudos e voltar com tudo em agosto, pronto para o vestibular.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.