Coluna Educação – 22.06.2025 – Cinco orientações para obter um bom desempenho na redação

Por Luzedna Glece(*)

Cinco orientações para obter um bom desempenho na redação

Com a proximidade do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e dos vestibulares, aumentam as expectativas dos candidatos que se preparam para as provas em busca de uma vaga nas mais conceituadas universidades do Brasil. As provas do Enem deste ano estão marcadas para os dias 9 e 16 de novembro e contam com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, no primeiro dia.

O candidato que busca atingir uma boa pontuação na redação deve concentrar sua atenção nas cinco competências analisadas pela banca avaliadora. São elas: domínio da norma culta da língua portuguesa e estruturação das frases; compreensão do tema e aplicação de repertório sociocultural; capacidade de planejar e elaborar um texto dissertativo com opinião demarcada e argumentação sólida; uso adequado de conectivos entre frases e entre parágrafos; e elaboração de uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

Entre as competências avaliadas, as duas primeiras merecem atenção especial, sem deixar de lado as demais. Além disso, a Competência 4 é direcionada à coesão, então, neste ponto, é preciso empregar conectores que estabeleçam relações de sentido, por exemplo, de adição, consequência e conclusão entre os parágrafos – uma característica bastante específica do Enem.

Já sobre a Competência 5, que trata da elaboração de uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos, ela precisa ser coerente com a análise do problema que foi desenvolvida e apresentar todos os elementos cobrados pela banca examinadora: ação, agente, meio, finalidade e o detalhamento de um desses quatro elementos anteriores.

Os outros itens também merecem cuidado e atenção do candidato. Entre eles, a linguagem, que deve ser simples, sem rebuscamentos e adequada aos padrões da norma culta da Língua Portuguesa; a estrutura textual precisa ser bem planejada e organizada; e os repertórios socioculturais, bem articulados com a análise desenvolvida na redação. De nada adianta citar um pensador como Paulo Freire, Adorno, Platão, ou mesmo a Constituição Federal, se esses repertórios estiverem pouco articulados com a tese, ou seja, com as causas, com as consequências da situação-problema que o autor do texto desenvolveu.

As dicas do especialista mostram que, mais do que dedicação, o que faz a diferença na busca pela melhor nota é a preparação estratégica, o domínio das competências exigidas e a atenção aos detalhes. Assim, candidatos bem-informados e empenhados em treinar os diferentes aspectos avaliados na redação têm tudo o que precisam para se destacar e conquistar uma das pontuações mais almejadas do exame.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 15.06.2025 – Vestibular do meio do ano: como se preparar bem e aumentar as chances de aprovação

Por Luzedna Glece(*)

Vestibular do meio do ano

Como se preparar bem e aumentar as chances de aprovação

Com a aproximação dos vestibulares do meio do ano, muitos estudantes intensificam a rotina de estudos para conquistar uma vaga na universidade ainda em 2025. Esse período pode ser decisivo, principalmente para quem busca uma oportunidade antes do tradicional vestibular de fim de ano ou quer tentar instituições com entrada no segundo semestre.

Para ajudar os estudantes nesse momento, elencamos estratégias importantes para potencializar os estudos e enfrentar as provas com mais segurança e eficiência.

Organização do tempo

O primeiro passo é ter clareza sobre os conteúdos que precisam ser revisados e o tempo disponível até a prova. Não adianta montar um plano de estudos que não se encaixe na rotina do estudante. É necessário ser realista, distribuir bem as matérias e reservar momentos específicos para revisão e realização de simulados.

No vestibular de meio de ano o tempo de preparação é mais curto do que nos exames do fim do ano. Por isso, montar um cronograma objetivo, focado nas disciplinas com maior peso e nas áreas de maior dificuldade pessoal, é ainda mais importante.

Priorização da revisão ativa

Mais do que reler o material, o ideal é utilizar técnicas que estimulem a memorização e a compreensão aprofundada dos conteúdos. Métodos como resumos, mapas mentais e auto explicações são grandes aliados. Assim, quando o estudante consegue explicar os assuntos com suas próprias palavras e aplicá-los na prática por meio de exercícios, ele demonstra que realmente entendeu o conteúdo, e isso é essencial para ter segurança na hora da prova.

Esse tipo de autonomia e raciocínio estruturado desenvolve a capacidade de estudar de forma mais eficiente e independente, habilidades essenciais nesta reta final.

Utilização de simulados e provas anteriores

Resolver provas antigas dos vestibulares desejados é uma forma eficiente de fixar o conteúdo, entender o estilo e treinar a administração do tempo. Essa prática também contribui para reduzir a ansiedade no dia da prova, já que o estudante se sentirá mais familiarizado com o formato das questões.

Além disso, o aluno deve incluir pelo menos um simulado completo por semana na rotina de estudos, no tempo real da prova para ganhar ritmo e resistência mental.

Cuidado com a saúde emocional e física

O bem-estar tem impacto direto no desempenho acadêmico. Dormir bem, manter uma alimentação equilibrada e reservar momentos de descanso são atitudes fundamentais nesse período. Cuidar do corpo e da mente deve fazer parte da rotina de preparação, tanto quanto os estudos. Estudar sem descanso pode prejudicar a concentração e a fixação dos conteúdos. Pausas estratégicas ao longo do dia, alimentação saudável e um sono de qualidade são tão importantes quanto o tempo dedicado aos livros.

Construção da  confiança por meio da persistência

A autoconfiança é fruto de uma preparação constante e disciplinada. Não existe fórmula mágica: a aprovação é resultado de esforço contínuo, organização e comprometimento com os objetivos. Acreditar no próprio potencial e manter a constância, mesmo diante dos desafios, é o que faz a diferença. Quem consegue manter o foco, mesmo com um cronograma apertado como o do vestibular de meio de ano, já está dando um grande passo rumo à aprovação.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 01.06.2025 – Como funciona o ensino técnico?

Por Luzedna Glece(*)

Como funciona o ensino técnico?

O ensino no curso técnico é muito mais voltado para o mercado de trabalho, o contrário de uma Universidade, onde toda a teoria é posta antes da prática. Além disso, o curso técnico ensina a exercer uma função específica e necessária no mercado da região.

Ele é extremamente focado, e costuma durar um ou dois anos, e o custo é bem mais baixo do que o de uma universidade. Ou seja, ele é, sem dúvidas, o caminho mais curto entre o Ensino Médio e o mercado de trabalho.

É uma ótima opção para todos, principalmente para quem quer ingressar mais rápido no mercado de trabalho. O curso técnico é uma boa ideia também para quem está mudando de área ou reforçando um conhecimento que adquiriu na prática.

Desta forma, fazer um curso técnico traz muitas vantagens. Chegou a hora de escolher a sua profissão para o futuro!

Crescimento dos cursos técnicos

O crescimento dos cursos técnicos é um grande estímulo tanto para o ensino, quanto para o crescimento do mercado de trabalho de trabalho. Todavia, o Ensino Técnico é uma ponte para o Ensino Superior. Iniciar por cursos técnicos transforma o profissional e o torna muito mais capacitado.

As pesquisas mostram que cerca de 80% dos alunos que possuem formação técnica tem conquistado ótimas colocações e melhor reconhecimento no mercado de trabalho. Sendo assim, é através dos cursos técnicos que milhares de jovens estão conseguindo ingressar no mercado de trabalho, com melhores vagas e melhores salários.

Uma formação técnica aumenta em 50% as chances de entrar no mercado de trabalho, e o salário de um profissional técnico pode ser até 30% maior. Mas essas não são as únicas vantagens do curso técnico. Veja abaixo, as 5 principais vantagens de ter um curso técnico no currículo:

Conteúdo prático

O conteúdo estudado em um curso técnico leva a prática da profissão para a sala de aula. O aluno de cursos técnicos da CPET por exemplo, tem conhecimento sobre o cotidiano das tarefas que serão desempenhadas em uma empresa e isso é importante porque ele chega mais preparado no mercado de trabalho.

Mais acessível

Os cursos técnicos são muito mais acessíveis. As mensalidades são mais baratas se comparadas com cursos superior por exemplo. O que é ótimo tanto para o aluno que sai do ensino médio, quanto para o adulto que já está no mercado de trabalho mais quer um diploma para destacar-se.

Além disso, tem uma duração bem menor, entre um ano e dois anos, sem contar com as opções de cursos online, como na CPET. Onde o aluno faz seu próprio horário, podendo concluir em meses o ensino técnico.

Sendo assim, isso não só significa menos despesas como também a possibilidade de entrar no mercado de trabalho de forma mais rápida.

No Brasil existem muitas vagas de trabalho abertas e sem ninguém com qualificação para preenchê-las. Portanto, aposte em cursos técnicos e seja um profissional capacitado, cheio de co-nhecimento e de sucesso!

Por fim, conseguimos aprender que fazer um curso técnico pode ser uma boa maneira de começar a carreira dos seus sonhos, conseguindo um emprego de forma rápida e muito bem selecionado.

O mercado de trabalho busca bons profissionais e você pode estar apto a isso. Busque por ensino qualificado, professores profissionais e atue com maestria na sua profissão.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 24.05.2025 – Família e escola: uma parceria essencial na formação de valores e da cidadania

Por Luzedna Glece(*)

Família e escola: uma parceria essencial na formação de valores e da cidadania

“O envolvimento entre responsáveis e educadores fortalece princípios éticos e sociais desde a infância”

A parceria entre escola e família é um dos pilares fundamentais na educação de crianças e jovens. Ao escolher uma instituição de ensino, os responsáveis devem considerar não apenas o desempenho acadêmico, mas também os valores que a escola vivencia e transmite aos alunos.

Entre eles, empatia, respeito e justiça são princípios ensinados no cotidiano familiar. Especialista em psicologia e psicopedagogia explicam que os estudantes geralmente têm os responsáveis como referência para as suas próprias ações. Segundo eles, se os pais valorizam seus compromissos e prezam pela pontualidade, a criança tende a reproduzir esse comportamento no dia a dia escolar, seja ao respeitar os horários de entrada e saída, os combinados para dormir ou os momentos de lanche. Essas vivências ajudam a formar e internalizar valores.

A escola também cumpre um papel fundamental, ao oferecer um ambiente onde os valores são praticados cotidianamente por todos os profissionais. Nesse sentido, é possível adotar ações simples e eficazes desde a educação infantil para reforçar essa formação, como cumprimentar colegas e professores, agradecer quando alguém ajuda em tarefas do dia a dia, convidar colegas sozinhos para brincar, ajudar quem enfrenta dificuldades em sala e compartilhar materiais.

Além disso, os educadores, muitas vezes, percebem comportamentos que podem sinalizar desafios no convívio familiar. A escola, então, atua como uma parceira ao alertar os responsáveis sobre atitudes que merecem atenção. Porém, pais não se dão conta de como suas próprias ações impactam a formação das crianças. O diálogo entre escola e família é essencial para alinhar condutas e construir uma relação harmônica e coerente.

O respeito à diversidade, a inclusão e os direitos humanos devem estar presentes na escola da mesma forma que na sociedade. Valores como empatia, solidariedade, cooperação, tolerância, justiça e diálogo são universais e fundamentais para uma convivência saudável. Por isso, fortalecer a conexão entre família e escola é um passo decisivo para combater o bullying, que ainda é muito recorrente em diversos ambientes escolares, e para criar um local onde todos se sintam acolhidos, respeitados e felizes por estarem juntos.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 18.05.2025 – Construindo pontes de amor

Por Luzedna Glece(*)

Construindo pontes de amor

A matéria dessa semana convida pais e filhos, através do relato de um pai sobre a comunicação estabelecida com o seu filho, a refletirem sobre a importância de pequenos gestos de afeto para a construção das suas relações. Vale conferir!

O nó do afeto

Por Eloi Zanetti

Consultor e palestrante em marketing, comunicação corporativa, criatividade e vendas. Eloi é co-criador da Escola de Criatividade

Era uma reunião numa escola e a diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.

Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o no o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos ‘ouçam’ o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.

E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 10.05.2025 – Dia das Mães na Escola

Por Luzedna Glece(*)

Dia das Mães na Escola

O Dia das Mães na escola é uma data importante para reforçar os vínculos entre a instituição e a família. A data, muitas vezes resumida a presentes e apresentações, é potente para falar do papel da maternidade na formação dos alunos – e esse não precisa ser um debate acadêmico.

O Dia das Mães é uma data especial. Ela celebra o amor, a dedicação e o papel fundamental das mães e figuras maternas em nossas vidas. Porém, em uma sala de aula com alunos com uma grande diversidade de configurações familiares, ela pode ser uma data difícil.

Esse é um momento de reconhecer a importância do cuidado, do apoio e do carinho das mães. Mas também é para valorizar a diversidade de estruturas familiares presentes em nossa sociedade.

A celebração do Dia das Mães na escola é uma ocasião para fortalecer vínculos, promover o respeito à diversidade e cultivar valores como gratidão, amor e união.

Para alunos que perderam suas mães, esse pode ser um dia muito difícil. Procure profissionais de psicologia e assistência social para ajudar a conversar com esses alunos. Eles podem precisar desabafar e, em alguns casos, podem se recusar a participar das atividades de Dia das Mães.

Esse é um momento de cultivar a empatia. Acolha os alunos que passam por essa situação, mas não torne as atividades obrigatórias. Sugira que eles participem da maneira que preferirem. Se for o caso, peça que esses alunos criem as próprias atividades para homenagear a memória de suas mães.

Ter boas competências socioemocionais é essencial para lidar com problemas desse tipo. Confira aqui algumas dicas para ajudar os alunos da Educação Infantil a desenvolverem essas competências!

O Dia das Mães pode continuar sendo uma celebração à maternidade. Porém, é importante entender que a maternidade não é o mesmo que foi pintado por muitas gerações. Ser mãe é algo complexo e plural. Por isso, utilize esse dia para comemorar as mães que trabalham fora, as que tiveram muitos filhos, as que nunca deram à luz, as mães adotivas e aquelas que já se foram.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.