Coluna Educação – 24.11.2024 – A importância e a valorização da Educação Infantil nas escolas
Lupa: Colégio Santo Agostinho oferece proposta inovadora para o contraturno
Coluna Educação – 03.11.2024 – Preparação para o ENEM: dicas valiosas para nossos alunos
SinepeMG realiza a entrega da Terceira Edição do Troféu Guimarães Rosa
COLUNA EDUCAÇÃO – 20.10.2024 – ‘Outubro Rosa’ nas escolas, precisamos falar
Outubro é conhecido mundialmente como o mês para campanhas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Uma temática importante para as mulheres, mas pouco vemos a abordagem do Outubro Rosa nas escolas.
Em Goiás, por exemplo, recentemente foi aprovada uma lei que estende a campanha do Outubro Rosa nas escolas da Rede Pública Estadual (“Art 2º A – Fica instituída a “Campanha Outubro Rosa na Escola”, que tem como objetivo divulgar e incentivar a prevenção do câncer de mama entre a população feminina, de maneira que as meninas e adolescentes, alunas da rede pública estadual, incentivem familiares a realizarem os exames preventivos”.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que cerca de 66.000 mulheres desenvolverão câncer de mama a cada ano entre 2020 e 2022. O mesmo instituto estima ainda que essa seja a segunda maior causa de mortalidade entre as pacientes.
Apesar de ser um assunto delicado, muitos defendem a necessidade de ser falado em sala de aula, ajudando alunos e professores a se conscientizarem, a compreenderem e acompanharem amigos e familiares.
Vale, portanto, uma reflexão: quantas crianças e adolescentes estão passando por isso entre seus familiares, mas não sabem lidar? Ou ainda, quantas delas poderiam ter ajudado sobre a prevenção para suas parentes mais próximas se tivessem aprendido ainda cedo?
Infelizmente, essa pode ser a realidade de muitas crianças e adolescentes. E a escola, enquanto um espaço de acolhimento e educação, deve e precisa promover mais campanhas de conscientização, de forma que incentive seus familiares a também participarem.
Assim, observa-se a importância da campanha dentro e fora da escola, como forma de ajudar alunos e professores não apenas a proteger suas famílias, mas também suas próprias vidas.
Sugestões de atividades
Primeiramente, as escolas devem realizar programas especiais para informar aos alunos sobre como as taxas de sobrevivência aumentam por meio da detecção precoce. Para isso, podem ser utilizados cartazes e folders para distribuição. Além de usar totens por todo o espaço escolar.
Além disso, é possível realizar algumas atividades didáticas, de acordo com as matérias do currículo escolar. Veja a seguir:
– Em Artes: Peça que os alunos produzam as fitas rosas para que possam usar durante o mês. E ainda, realize atividades que seja preciso a produção de cartazes como os dados, diagnóstico e muito mais;
– Na Redação: Incentive seus alunos a produzir uma redação com a temática do Outubro Rosa, ao longo do mês você pode ir apresentando pesquisas e informações que possam enriquecer a produção textual deles;
– Na Educação Física: Crie atividades esportivas para todos os alunos, de forma que estejam relacionadas com a prevenção.
Para além das atividades curriculares, você pode incentivar os alunos a serem solidários com a causa por meio de outros projetos, como levar o material que foi produzido em sala para casa ou realizar um Bazar Rosa beneficente na escola, e doar lenços para pessoas em quimioterapia.
Por fim, podemos dizer que o Outubro Rosa é uma causa muito importante e é fundamental ter nas escolas, incentivando os alunos a serem agentes ativos de uma campanha que pode salvar a vida de tantas pessoas.
Essa é uma forma de engajar e educar os alunos numa causa importante, não só no currículo escolar, mas também por meio de projetos sociais.
(*)Luzedna Glece
Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.
Coluna Educação – 13.10.2024 – Outubro mês das crianças e dos mestres
Durante esse mês, o tema inclusão muito tem sido debatido nas escolas, famílias e nos demais âmbitos da sociedade. Orgulhosamente, tenho recebido de várias pessoas seguidoras da coluna, sugestões de temas e a manifestação de entusiasmo sobre esta coluna em um jornal tão respeitado como O FOLHA.
Recebi da senhora Maria Geralda Marques Veríssimo, vereadora da cidade de Piedade dos Gerais e ex-diretora da Escola Estadual Padre Pedro Thysen, um texto escrito por ela sobre o tema inclusão. Afirmo, se tratar de uma profissional séria, ética e preocupada com as questões sociais da sua cidade, do nosso estado e país. Convido a todos a lerem com bastante atenção o texto enviado e formulado de maneira inteligente e perspicaz.
Sobre muros e gente
Por Maria Geralda Marques Veríssimo
“Há alguns dias participei de uma festa beneficente em uma fazenda linda. Algumas coisas chamaram a minha atenção, dentre elas a harmonia entre plantas e pedras. Mas sobre isso falaremos depois. Por agora basta-nos o muro de pedras. Basta-nos pela sua imponência, sua força leve e pela perfeição com que foi construído. Não sei se você já parou para observar um muro de pedras. Como é interessante como cada uma se encaixa, permitindo que a outra, independente da sua forma e do seu tamanho, exerça a sua função para a sustentação do todo.
Ali, na construção do muro, ninguém fala em INCLUIR uma pedra. Não é preciso incluir porque ela nunca foi excluída. Fala-se em encontrar o melhor lugar para que ela faça a diferença, sem chamar a atenção para ela. Não há nenhuma necessidade. Ninguém pára e tira foto da pedra, e sim do muro.
Na construção, o pedreiro simplesmente sente onde a pedra será útil e a encaixa. Simplesmente a encaixa. Sem pretensão de torná-la melhor. Ela já é boa do jeito que é. Só precisa de ser vista e inserida. Mas ele, o pedreiro, só faz isso com perfeição porque se preparou para a construção.
É preciso preparar-se.
Percebe?
Incluir pessoas não é tão diferente.
É preciso preparo e aceitação. Principalmente dos PRE conceitos (reforço da ideia) mais íntimos. É preciso de disponibilidade para despir-se das vaidades, dos “acertísmos” e estar pronto para aprender.
Milagres podem até existir, mas é preciso querer que eles aconteçam e ESTAR PRONTO para quando aconteceram saber o que se faz com eles.
A pedra, aquela do muro, era só a pedra. Pesada. A que faz tropeçar. A que fica no meio do caminho…
O pedreiro… Ah, o pedreiro…”
Concluindo temporariamente o assunto sobre inclusão, reforço que apesar de muito termos avançado sobre a importância do INCLUIR, ainda muito temos que avançar. Ações governamentais tornam-se extremamente necessárias para um crescimento maior. Talvez o grande segredo da inclusão é respeitar o que cada um traz de positivo para a construção de algo maior (o muro). Que jamais ressaltemos em nossas crianças e adultos, aquilo que os fazem sentir menos capazes, ou sem um lugar a ocupar (a pedra). Enfim, o padrão que se deseja para inserir as crianças com dificuldades e/ou distúrbios nos ambientes escolares e na sociedade de forma geral, vem evoluindo com muita luta e trabalho de pessoas estudiosas e humanas, que objetivam trazer a dignidade para essas pessoas que clamam pelo seu espaço nessa sociedade tão egoísta e pouco preparada para a diversidade.
Faça a sua parte! Entusiasme seus companheiros a fazerem o mesmo! Façamos juntos a diferença na vida dessas famílias.
(*)Luzedna Glece
Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.
COLUNA EDUCAÇÃO – 06.10.2024 – Eleições 2024 no Ensino Médio
Por FABRÍCIO ENDRIGO NEVES DE SOUZA – Professor de História/Sociologia. O texto faz parte do Projeto Pedagógico ELEIÇOES 2024 desenvolvido no Colégio Avançar com alunos do Ensino Médio
A escola tem como missão garantir o alto desempenho dos alunos, promovendo atendimento pedagógico, respeitando as etapas de desenvolvimento e garantindo assim responsabilidade pela própria aprendizagem e compromisso social. Nosso compromisso maior e de transformar nossos alunos em pessoas capazes de enfrentar os desafios do futuro.
As eleições 2024 representam o maior ato da democracia, em que a população elege seus representantes por meio do voto, exercendo a sua cidadania e a participação na política nacional. Neste ano, serão eleitos Prefeitos e Vereadores para atuarem nos poderes Executivo e Legislativo do país, assistidos pelo Poder Judiciário.
As eleições 2024 acontecerão no dia 6 de outubro (primeiro turno) e no dia 3 de novembro, caso haja segundo turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, serão mais de 156 milhões de eleitores aptos este ano.
O processo eleitoral é fundamental para aperfeiçoar a democracia em nosso país, além de ser um meio de exercício da cidadania. E a escola tem um papel importante no desenvolvimento da consciência dos alunos a esse respeito.
O ambiente escolar proporciona a crianças e jovens a vivência coletiva, desenvolve a socialização e experiências de cidadania e possibilita a convivência e o respeito às diferenças. Essas vivências escolares contribuem também com as noções de solidariedade e justiça, essenciais para a formação de um sujeito crítico diante da realidade, atuante em nossa sociedade.
Trabalhar as eleições 2024 com os alunos é uma oportunidade de discutir sobre a importância da democracia, do processo eleitoral e da participação na vida política para construção do país que desejamos. Dessa forma, promove a conscientização sobre o poder da escolha e como ela impacta a nossa realidade, tornando os alunos mais críticos na tomada de decisão e formando cidadãos.
Embora a idade mínima para votar, no Brasil, seja 16 anos, a formação da cidadania começa já na Educação Infantil. Para os alunos do Ensino Médio, é ainda mais importante trabalhar as eleições 2024, visto que jovens a partir de 16 anos são aptos a votar. Ensinar sobre a importância das eleições 2024 é parte de uma formação integral, que além de ensinar sobre as áreas do conhecimento, forma cidadãos conscientes dos direitos humanos e princípios democráticos, aptos e construir e realizar seu projeto de vida, em consonância com os princípios da justiça, da ética e da cidadania (BNCC, 2018,471).
(*)Luzedna Glece
Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.