Mutuários do Conjunto Água Branca começaram a receber nesta quarta-feira (18) as escrituras dos apartamentos. A iniciativa da Prefeitura de Contagem, em parceria com a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab Minas), possibilitará a regularização dos imóveis para 1.566 famílias moradoras das unidades habitacionais. Para marcar o início da distribuição dos documentos, o prefeito Alex de Freitas, junto do presidente da Cohab Minas, Alessandro Marques, recebeu em seu gabinete seis famílias moradoras do local, desde sua fundação em 1979.
Durante o encontro com as famílias, o prefeito anunciou que a meta é distribuir até 2020, no mínimo 6 mil escrituras para regularização de imóveis de famílias de baixa renda na cidade. “Em 1 ano e meio conseguimos entregar quase 2 mil escrituras em Contagem. Estamos fazendo um grande trabalho em parceria com a Cohab Minas. Entendemos ser um direito do cidadão pois, às vezes, o mutuário não consegue regularizar a situação e precisa haver empenho do poder público para reconhecer a importância disso na vida de uma família, pois um dos bens materiais mais preciosos que uma família pode ter é a moradia”, disse.
O presidente da Cohab Minas, Alessandro Marques, ressaltou que a companhia tem feito esforços para regularizar a situação de mais de 130 mil famílias residentes em unidades habitacionais da Cohab no estado. “Começamos por Contagem, devido à forte parceria com a prefeitura, e vamos seguir por todo o estado”, disse.
Segundo o vice-prefeito, William Barreiro, que já foi morador do Conjunto Água Branca, essa é uma política pública que traz mais dignidade às famílias. “Muitas dessas famílias tinham a posse, mas não tinham a situação regular, e agora com a escritura em mãos se tornam definitivamente proprietários de suas casas”, afirmou.
Morador do Conjunto Água Branca desde sua fundação, Vicente de Deus comemorou a posse do documento. “Essa é uma reivindicação antiga de todos. Sabíamos que tínhamos direito, mas agora temos a segurança que nosso imóvel está regularizado”, afirmou.
Já o morador Liberto Bastos conta que adquiriu o imóvel há 22 anos, mas não tinha garantias. “Nunca precisei da papelada, mas só de saber que está dentro do que é previsto pela legislação é muito mais tranquilo”, disse.