Por Luzedna Glece(*)
O artigo desta semana foi escrito pela psicóloga clínica, especializada no atendimento infantojuvenil e familiar, com mais de 9 anos de experiência. Confiram:
Final do ano: tempo de mudança, acolhimento e preparação emocional das crianças
Por Daiane Cupertino
Atua com psicoterapia individual, grupos terapêuticos, orientação de pais e colônia de férias terapêutica, promovendo desenvolvimento socioemocional, bem-estar e fortalecimento de vínculos familiares. Fundadora da Clínica de Psicologia Cura, com atendimentos presenciais e online. Clínica de Psicologia Cura – @clinicadepsicologiacura – CRP 04444/25 – Instagram: @psidaycupertino
Com a chegada do fim do ano letivo, muitas crianças passam por momentos de transição e readaptação. É uma fase de despedidas, expectativas e no-vidades: algumas mudam de turma, outras ganham uma nova professora, e há também aquelas que vão mudar de escola – como no caso da Escola Avançar, que se prepara para um novo ciclo com os alunos.
Essas transformações, embora façam parte do crescimento, podem despertar insegurança, ansiedade e medo – especialmente nas crianças mais sensíveis às mudanças de rotina. Por isso, o acolhimento da família é essencial nesse processo.
Como os pais podem ajudar:
– Conversar sobre o que vai acontecer, de forma clara e positiva.
– Validar os sentimentos da criança – mostrar que sentir medo, saudade ou curiosidade é normal.
– Manter uma rotina previsível, que ofereça segurança emocional.
– Envolver a criança nas pequenas preparações para o novo ciclo (como escolher o material escolar ou visitar a nova escola).
A relação entre família e escola, como acontece na Avançar, é um pilar importante. Quando ambas caminham juntas, as crianças se sentem mais seguras e compreendidas, o que favorece o aprendizado e o bem-estar emocional.
O acompanhamento psicológico pode ser um grande aliado nesse momento – tanto em sessões de psicoterapia, quanto em grupos terapêuticos conduzidos por psicólogos, criados especialmente para trabalhar previsibilidade, socialização e ansiedade diante de mudanças.
Esses grupos, além de proporcionarem vínculo e pertencimento, ajudam a criança a desenvolver recursos emocionais para enfrentar as novidades com mais leveza e confiança.
Afinal, cada fim de ano marca também o início de uma nova etapa – e toda mudança pode ser mais tranquila quando há acolhimento, escuta e preparo emocional.
Sobre a Colunista
(*) Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.