Coluna Educação – 21.09.2025 – Metodologias ativas: Como transformar as salas de aula na sua escola?

Por Luzedna Glece(*)

Metodologias ativas: Como transformar as salas de aula na sua escola?

Existem várias formas diferentes de fazer, cada uma com benefícios e desafios de implementação. Pode ser aprendizagem cooperativa, baseada em processos, sala invertida, gamificação, entre outras possibilidades. Neste artigo você entenderá a diferença da metodologia ativa para métodos tradicionais, conhecerá os benefícios, e verá algumas ideias para inserir essa dinâmica no cotidiano da sua escola.

O que é metodologia ativa?

Metodologia ativa é uma abordagem que tem cada vez mais espaço no planejamento pedagógico escolar.

Sua principal característica é incentivar o estudante a participar ativamente do ensino. Eles não ficam apenas decorando matéria ou ouvindo explicação do professor.

Os desafios na introdução de metodologias ativas

Não é simples implementar metodologias ativas, especialmente se você segue um ensino tradicional e quer começar agora. Alguns obstáculos incluem:

– Resistência dos professores, que podem se sentir inseguros com novas abordagens;

– Dificuldades com carga horária;

– Tempo de adaptação dos alunos aos novos métodos;

– Integração da metodologia ativa com momentos de aula expositiva tradicional.

Para superar esses desafios, você pode implementar gradativamente os métodos. Comece tornando as aulas “tradicionais” mais divertidas e leves, enquanto incorpora as metodologias ativas ao currículo. Também é importante oferecer capacitação contínua aos professores. É hora de colocar as metodologias ativas em prática!

Implementar metodologias ativas exige um esforço conjunto de professores, alunos, gestores e comunidade escolar. Mas no fim, vale a pena: você estimula os alunos a aprenderem mais, a gostarem de estudar, e contribui com a formação integral dos seus alunos. Além disso, métodos ativos de aprendizado podem se tornar diferenciais relevantes para o seu colégio. Eles podem ser pilares para criar uma identidade de marca de um colégio inovador e conectado com as principais tendências de educação.

Texto: Educkbank

 

Sobre a Colunista

(*) Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 14.09.2025 – Setembro Amarelo: o papel das escolas

Por Luzedna Glece(*)

Setembro Amarelo: o papel das escolas

O Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. A campanha foi introduzida no Brasil em 2013 por Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

A iniciativa visa quebrar tabus, reduzir estigmas e incentivar as pessoas a buscar e oferecer ajuda. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos, com cerca de 14 mil casos anuais no Brasil. Portanto, a discussão sobre saúde mental deve ser contínua, especialmente nas escolas.

É essencial abordar temas como depressão, traumas emocionais, doenças graves e bullying, que podem levar ao suicídio. A escuta ativa é crucial, e os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dão exemplos de boas práticas, atuando na prevenção de vulnerabilidades.

Falar sobre emoções e saúde mental deve ser uma prática rotineira para apoiar o desenvolvimento emocional dos estudantes.

Qual é o papel das escolas no Setembro Amarelo?

As escolas desempenham um papel fundamental na conscientização sobre saúde mental entre os jovens. Elas podem criar um ambiente seguro e acolhedor para a discussão de temas relacionados à saúde mental, identificando sinais de alerta e oferecendo suporte adequado.

Porém, a importância de discutir a saúde mental e emocional nas escolas vai além de setembro, devendo abranger o ano letivo inteiro. Criar redes de apoio é essencial para a escuta e o acolhimento dos alunos. É crucial que os estudantes se sintam confortáveis para falar sobre seus sentimentos, algo que se desenvolve com o tempo.

Como os educadores podem ajudar?

Os educadores desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental nas escolas. Confira a seguir algumas formas de ajudar.

– Educação e sensibilização: informar e educar os alunos sobre saúde mental, utilizando materiais didáticos e promovendo discussões abertas.

– Observação e identificação: estar atento ao comportamento dos alunos para identificar sinais de problemas emocionais ou de saúde mental.

– Apoio e acolhimento: criar um ambiente seguro e acolhedor onde os alunos se sintam confortáveis para expressar seus sentimentos e preocupações.

– Encaminhamento para ajuda especializada: orientar e encaminhar alunos que apresentem sinais de sofrimento emocional para profissionais de saúde mental.

Educadores também podem participar de treinamentos específicos para lidar com questões de saúde mental, além de promover atividades que incentivem o bem-estar emocional e a resiliência entre os estudantes.

Como abordar a saúde mental nas escolas de forma responsável e acolhedora?

– Capacite a equipe – Para promover uma cultura de saúde mental, capacite a equipe com informações de qualidade e cursos. Isso inclui preparar os educadores para observar sinais de alerta e garantir que a escola promova:

– Escuta atenta e respeitosa;

– Privacidade para que os alunos se sintam à vontade para falar;

– Validação do sofrimento sem julgamentos.

– Integre o tema na sala de aula

A saúde mental deve ser discutida regularmente, por meio de projetos, seminários, discussões literárias e outras atividades pertinentes. Isso ajuda a eliminar estigmas e promove a conscientização entre os alunos.

Crie um ambiente de acolhimento e inclusão e promova um ambiente que:

– Respeite e valorize as diferenças;

– Estimule a solidariedade em vez da competição;

– Entenda os erros como parte do aprendizado;

– Encoraje o diálogo e a empatia;

– Acolha todas as emoções e histórias sem julgamento.

– Trabalhe com a comunidade

Conecte-se com as famílias e incentive uma abordagem colaborativa para apoiar a saúde mental dos alunos. Esteja atento a comportamentos de segregação e agressividade, e priorize vínculos de afeto e respeito.

Abordar a saúde mental nas escolas é essencial para o bem-estar dos alunos. Embora desafiador, é um passo crucial para construir um ambiente de acolhimento e aprendizado, preparando os alunos para um futuro mais saudável e consciente.

Texto : SAE digital

 

Sobre a Colunista

(*) Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 31.08.2025 – Educação positiva

Por Luzedna Glece(*)

Educação positiva

A educação positiva, também conhecida como disciplina positiva, é uma abordagem educacional que se foca no desenvolvimento socioemocional das crianças e jovens, promovendo o bem-estar, a resiliência e a autonomia. Em vez de punições e críticas, ela enfatiza a comunicação não violenta, o respeito mútuo e a construção de vínculos afetivos fortes.

Principais características da educação positiva

– Foco no desenvolvimento socioemocional: A educação positiva busca desenvolver habilidades como empatia, resiliência, resolução de problemas e inteligência emocional.

– Comunicação não violenta: A abordagem valoriza a comunicação aberta e respeitosa, evitando o uso de castigos, ameaças ou humilhações.

– Vínculo afetivo: A educação positiva busca fortalecer o vínculo entre pais e filhos, criando um ambiente de segurança e confiança.

– Estímulo à autonomia e responsabilidade: A abordagem encoraja a criança a tomar decisões, assumir responsabilidades e desenvolver sua autonomia, sempre com o acompanhamento e apoio dos adultos.

– Respeito às necessidades da criança: A educação positiva leva em consideração as necessidades individuais de cada criança, buscando entender suas emoções e sentimentos.

Benefícios da educação positiva

– Melhora da relação entre pais e filhos: A comunicação mais aberta e respeitosa fortalece o vínculo afetivo e a confiança.

– Desenvolvimento de habilidades socioemocionais: A criança aprende a lidar com suas emoções, a resolver conflitos e a desenvolver empatia e resiliência.

– Criação de um ambiente positivo e seguro: A criança se sente mais segura e confiante para aprender, explorar e crescer.

– Promoção da autonomia e responsabilidade: A criança desenvolve habilidades de tomada de decisão e assume responsabilidades de forma mais consciente.

– Redução de comportamentos disruptivos: A comunicação respeitosa e o foco no desenvolvimento socioemocional ajudam a reduzir comportamentos problemáticos.

Como aplicar a educação positiva

– Comunicação clara e respeitosa: Explique as regras e limites de forma clara e respeitosa, ouvindo a perspectiva da criança.

– Encorajamento e elogios: Valorize os esforços e conquistas da criança, elogiando seus comportamentos positivos.

– Empatia e compreensão: Tente entender os sentimentos da criança e validar suas emoções, mesmo que ela esteja errada.

– Resolução de problemas em conjunto: Ajude a criança a encontrar soluções para os problemas, incentivando-a a participar do processo.

– Estabelecer limites com firmeza e gentileza: É importante estabelecer limites claros, mas com respeito e compreensão, evitando o uso de punições.

– Modelo de comportamento: Seja um exemplo de comportamento positivo, demonstrando empatia, respeito e responsabilidade.

 

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 24.08.2025 – Educação Ambiental

Por Luzedna Glece(*)

Educação Ambiental

A educação ambiental é um processo educativo que visa promover a consciência e a compreensão da interação entre os seres humanos e o meio ambiente, estimulando a adoção de práticas sustentáveis. Seu objetivo é formar cidadãos críticos e conscientes, capazes de construir valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a conservação ambiental e a promoção da qualidade de vida.

Conceito e Objetivos

A educação ambiental não se limita ao ambiente escolar, mas se estende a todos os setores da sociedade, incentivando a participação ativa das comunidades na busca por soluções e práticas mais conscientes. Ela busca:

– Informar sobre os problemas ambientais: causa e consequências da exploração dos recursos naturais.

– Promover a consciência: entendimento da relação entre ser humano e natureza.

– Desenvolver valores e atitudes: Adotar práticas sustentáveis e responsáveis.

– Formar cidadãos críticos: capacidade de analisar e refletir sobre as questões ambientais.

– Incentivar a participação: comprometimento com a preservação ambiental.

Importância da Educação Ambiental

A educação ambiental é crucial para a construção de um futuro sustentável, pois:

– Forma indivíduos conscientes: permite que as pessoas compreendam o impacto de suas ações no meio ambiente.

– Promove a adoção de práticas sustentáveis: estimula a redução do consumo, a reciclagem, o uso eficiente de recursos naturais, entre outros.

– Incentiva a participação social: engaja a comunidade na busca por soluções para os problemas ambientais.

– Contribui para a saúde e qualidade de vida: uma ambiente saudável é essencial para o bem-estar humano.

Ações e Práticas

A educação ambiental pode ser desenvolvida através de diversas ações e práticas, como:

– Palestras e workshops: abordando temas como mudanças climáticas, poluição, consumo consciente, etc.

– Trilhas ecológicas: promovendo o contato direto com a natureza e a observação da biodiversidade.

– Oficinas de reciclagem: ensinando a reutilização de materiais e a redução do lixo.

– Hortas escolares: estimulando o contato com a natureza e o consumo de alimentos saudáveis.

– Campanhas de conscientização: Mobilizando a comunidade para a importância da preservação ambiental.

Em Resumo

A educação ambiental é um processo fundamental para a construção de um futuro sustentável, promovendo a conscientização, a adoção de práticas responsáveis e a participação ativa da sociedade na preservação do meio ambiente.

 

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 10.08.2025 – Educação: processo fundamental para a formação humana e social

Por Luzedna Glece(*)

Educação: processo fundamental para a formação humana e social

A educação é um processo fundamental para o desenvolvimento humano e social, com potencial para transformar indivíduos e sociedades. Ela não se limita ao ambiente escolar, mas permeia todas as etapas da vida, impulsionando a busca por conhecimento, autodescoberta e cidadania ativa. A reflexão sobre a prática pedagógica e o papel da educação na formação de indivíduos críticos e conscientes é essencial para construir um futuro mais justo e igualitário.

Reflexões sobre Educação

– Transformação e empoderamento: A educação é uma ferramenta poderosa de transformação, capaz de ampliar horizontes, desenvolver o pensamento crítico e promover a autonomia. Ela permite que o indivíduo compreenda seus direitos e deveres, engajando-se ativamente na sociedade.

– Aprendizagem ao longo da vida: A educação não se restringe à infância e juventude. É um processo contínuo que acompanha o indivíduo ao longo de toda a vida, exigindo adaptabilidade e resiliência diante dos desafios.

– Conscientização e ação: A educação, especialmente a que busca a conscientização, liberta o homem, permitindo que ele reflita sobre sua realidade e se posicione criticamente diante dela. Paulo Freire, por exemplo, defendia uma educação que buscasse a conscientização e o engajamento dos indivíduos na transformação social.

– Pluralidade e respeito: Reconhecer a pluralidade de habilidades, culturas e perspectivas é fundamental para a construção de sociedades mais equitativas e respeitosas. A educação, nesse sentido, deve valorizar a diversidade e promover o diálogo entre diferentes pontos de vista.

– Prática pedagógica: A reflexão sobre a prática pedagógica é essencial para o aprimoramento do processo educativo. Professores devem constantemente questionar suas práticas, buscando metodologias que promovam a aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral dos alunos.

– O papel do Professor: O professor desempenha um papel crucial na formação de indivíduos críticos e conscientes. Ele não apenas transmite conhecimentos, mas também inspira, motiva e acompanha o desenvolvimento de seus alunos.

– A importância da Família: A educação não é responsabilidade apenas da escola. A família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criança, oferecendo suporte, amor e estimulando a aprendizagem desde cedo.

Em suma, a educação é um processo complexo e multifacetado, com o potencial de transformar indivíduos e sociedades. Ao refletir sobre o papel da educação e sobre a prática pedagógica, podemos construir um futuro mais justo, igualitário e promissor para todos.

 

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.