Coluna Educação – 26.10.2025 – Bullying nas escolas: é hora de agir

Por Luzedna Glece(*)

O Dia Mundial de Combate ao Bullying, celebrado no dia 20 de outubro, é um momento dedicado à reflexão sobre prevenção e enfrentamento do bullying escolar. Esta prática, segundo o doutor em Educação Lucelmo Lacerda, afeta diretamente o bem-estar psicológico de crianças e adolescentes. No artigo abaixo, ele apresenta caminhos para aumentar o engajamento de familiares e da comunidade escolar no combate ao bullying.

Bullying nas escolas: é hora de agir

Por Lucelmo Lacerda

Doutor em Educação e autor do livro “Crítica à pseudociência em educação especial”.

O bullying escolar é um problema sério que pode ter impactos profundos e duradouros na vida dos estudantes. Sofrer esse tipo de violência na infância e adolescência aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e baixa autoestima, além de comprometer o rendimento acadêmico e o futuro profissional. Os efeitos podem se prolongar até a vida adulta, interferindo na construção de relacionamentos saudáveis e na inserção no mercado de trabalho.

Para enfrentar efetivamente essas situações, é fundamental que toda a comunidade escolar compreenda claramente o que caracteriza o bullying, facilitando sua identificação e permitindo a adoção de medidas adequadas. Isso inclui reconhecer tanto manifestações físicas e verbais quanto formas mais sutis, como exclusão social, comentários depreciativos e cyberbullying.

Os alunos devem ter canais seguros para reportar os casos, seja por meio de professores, coordenadores ou da direção, garantindo que as denúncias sejam tratadas de forma eficiente, protegida e sigilosa. A escola deve estimular a cultura do diálogo, da empatia e do respeito entre estudantes, promovendo campanhas educativas, rodas de conversa e atividades que reforcem valores de cooperação e solidariedade.

É igualmente importante estabelecer uma hierarquia de consequências, já que o bullying pode se manifestar de diferentes formas, desde comentários isolados até casos graves de preconceito, cyberbullying ou violência física. Cada situação demanda respostas proporcionais, justas e educativas, que orientem os agressores sobre a gravidade de suas atitudes, ao mesmo tempo em que oferecem suporte às vítimas.

O engajamento familiar desempenha um papel crucial nesse processo. As escolas devem promover a participação ativa dos pais na educação sobre valores e respeito, além de dialogar com as famílias sobre comportamentos prejudiciais, oferecendo orientações sobre como identificar sinais de bullying e apoiar os filhos quando necessário.

Sobre a Colunista

(*) Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 19.10.2025 – A importância dos mestres

Por Luzedna Glece (*)

Estava com a matéria da nossa coluna prontinha, quando recebo uma mensagem de uma ex-aluna do curso de pedagogia, me solicitou registrar em minha coluna o texto abaixo, que realmente resume muito a importância dos mestres em nossas vidas! A autora foi sábia, sensível e perspicaz ao escrever o texto.

Registro aqui a nossa admiração por vocês mestres que moldam mentes para o futuro, educam para a vida libertam e transformam seres.

“A palavra que expressa a admiração, respeito e carinho por meus professores é AGRADECIMENTO.

Agradecer pela paciência, pela partilha de conhecimento, pelos ensinamentos para a vida. O professor não somente ensina matérias. O professor disciplina alunos, aconselha, gerencia atividades, planeja o futuro e principalmente é formador de opinião. O professor nos faz pensar, refletir, colocar as ideias no lugar.

O que seria de nós sem os professores, que, aliados aos pais, nos formam personalidades do bem? Professores não são esquecidos, são lembrados com carinho e ternura. O saudosismo sempre é válido em se tratando de professores.

Quem não se lembra dos professores que marcaram sua vida, daquela aula cuja matéria era muito interessante, daquela bronca não bem recebida pela imaturidade? Quem não se lembra dos jeitos particulares e únicos de cada um lecionar? Quem não se lembra da rigidez cobrada para cumprimento do respeito mútuo?

Aos mestres agradeço pela luta diária, pela motivação não monetária para exercer com profissionalismo da melhor forma.

Os professores nos apresentaram matérias que muito usaremos na vida e outras lições que não estavam incluídas nos livros.

Sou grata e honrada pelos professores que tive, pelos ensinamentos que colhi e pela certeza da contribuição árdua desses profissionais para mudanças significativas e cumprimento da frase tatuada na nossa bandeira: Ordem e Progresso”.

 

Sobre a Colunista

(*) Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.