Clássico mineiro na volta do Brasileirão com um objetivo em comum: a volta por cima

A retomada do Campeonato Brasileiro depois da pausa para a Copa do Mundo reservou, para Cruzeiro e América, o clássico estadual, às 19h30, no Mineirão, nesta quinta-feira, dia 19. E, com ele, um objetivo em comum: Raposa e Coelho não vencem na competição há três rodadas e precisam dos três pontos para se manter firmes nas respectivas metas.

O time celeste chegou a ser o vice-líder na oitava rodada, mas os empates com Vasco e Paraná e a derrota para a Chapecoense levaram o time de Mano Menezes a se afastar da zona da classificação para a Libertadores.

Já o América, de volta à Série A, chegou a estar entre os que iriam à competição sul-americana até a quinta rodada, mas, superado por Atlético e Vasco e com o empate diante da Chape, aparece agora em 13º – o desafio é se afastar de qualquer risco de rebaixamento.

E dos dois lados a noite será de estreias. Mano não perdeu tempo e, diante da indisponibilidade de Sassá e Fred, promove a entrada do argentino Barcos, contratado à LDU-EQU e com a documentação regularizada. O Pirata vinha atuando e mostrou rápida adaptação na semana de treinos. A tendência é que Lucas Silva e Rafinha, com desconforto físico, sejam poupados. A expectativa é pelo comportamento da torcida celeste depois do “puxão de orelhas” do técnico na segunda-feira, quando o Cruzeiro confirmou presença nas quartas da Copa do Brasil. Na ocasião, Mano pediu mais barulho das arquibancadas – mais de 44 mil pessoas estavam no Gigante da Pampulha.

Volta ao banco

No Coelho, a novidade já estava no clube, mas em outra função. Com a ida de Enderson Moreira para o Bahia, Ricardo Drubscky deixou o posto de diretor de futebol para voltar ao de treinador. E se conta com o retorno de João Ricardo ao gol (o reserva Jori foi operado e desfalca o time nos próximos meses); perdeu de última hora um dos destaques do grupo. O meia Serginho foi negociado pelo Santos com o Kashima Antlers, do Japão, indicado por Zico, que volta ao clube como dirigente.

Se o mandante tem Barcos, o América aposta suas fichas em Rafael Moura, que completa o jogo de número 500 como profissional. O atacante foi mais um a aproveitar a pausa do Mundial para recuperar sua condição física e conta com a confiança do novo técnico.

O retrospecto recente é amplamente favorável à Raposa, que não sabe o que é perder desde as semifinais do Mineiro de 2016 (sete confrontos desde então). “Vamos voltar a vencer clássicos, não tenho dúvida. Tomara que já amanhã (hoje)”, destacou Drubscky.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *