Meio Ambiente fecha parceria com UFMG para preservação da Mata do Confisco

A Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), estabeleceu parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para realizar o levantamento da biodiversidade nas áreas protegidas do município. A área selecionada para iniciar as atividades de pesquisa é a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) “Mata do Confisco”, na Regional Ressaca, importante fragmento florestal do bioma Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual) que encontra-se no percurso do corredor ecológico do projeto InteractBio. Em visita guiada pelas técnicas da Semad, Jeruza Campos, Bianca Massula, e acompanhados pela Guarda Municipal, os professores da cadeira de Ecologia da UFMG foram à Mata do Confisco para um primeiro contato com a área. “Viemos para reconhecer a Mata do Confisco, avaliar o potencial da área para estudos de ecologia, qualidade da água, qualidade da mata e avaliar uma maneira de tornar esse ambiente ecologicamente mais adequado, pensando na recuperação da área degradada, avaliação da possibilidade de fazer um plano de manejo e, principalmente, avaliar a biodiversidade geral da área. Precisamos saber o que a mata conserva de árvores, de mamíferos, anfíbios, peixes, etc..”, explicou o professor da UFMG Adriano Paglia. A parceria entre a prefeitura de Contagem, por meio da Semad, com a UFMG durará cerca de um ano e meio, com trabalhos de diagnóstico, planejamento e ações para recuperação da área. O secretário municipal de Meio Ambiente Professor Wagner Donato exalta a parceria firmada e diz que é mais um passo para transformar Contagem na cidade mais verde e sustentável do país. “A UFMG traz a expertise técnica com professores, alunos de graduação e pós-graduação que vão fazer atividades de campo para coleta de dados e produção de relatórios com a qualificação da biodiversidade da Mata do Confisco. Em contrapartida, a Prefeitura, por meio da Semad, garantirá os recursos e a execução das ações indicadas para que possamos reabilitar e abrir para visitação essa área tão bonita e importante para nossa cidade”, celebra. O Plano de manejo que será produzido pelos professores e alunos da UFMG definirá qual o melhor lugar para estabelecimento de áreas de lazer, de visitação pública, de contato das pessoas com o ambiente natural, bem como áreas que são refúgio de animais e que, portanto, não devem ser abertas a visitação, visando sua preservação. Os estudos também gerarão um plano de recuperação da área, com um diagnóstico e definição das etapas desta implementação das ações de despoluição e limpeza da área. Todo o empreendimento acontecerá em paralelo com um processo de recuperação da área, tornando possível, desde já, a abertura de espaços para visitação pública. Vale ressaltar que o recorte territorial escolhido prioriza o leito do córrego Sarandi, importante afluente da lagoa da Pampulha

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