Coluna Educação com Luzedna Glece – 13.12.2020 – Educação a serviço da vida

Por Suraya Khalil

Educadora e empresária de Contagem, diretora do Instituto Elizabeth Kalil. Formada em  Pedagogia com ênfase em Administração. Pós-graduada em gestão de pessoas e Psicopedagogia. Inúmeros cursos na área Educacional, Suraya desenvolve inúmeros trabalhos sociais, beneficiando asilos, creches, entidades de recuperação dentre outros.  Mesmo diante de um know how científico e cultural construídos e conquistados ao longo dos tempos, Suraya, sempre buscou a originalidade, versatilidade e um esforço incansável para ajudar a maioria desfavorecida.

De repente tudo mudou. E, mesmo assim não deixamos a educação ser interrompida. Tivemos que sair do chão da sala de aula e mudar a chave de entrada. Por isso, trabalhar com a Educação é ter paixão para deixar um legado especial mesmo diante da complexa arte de ensinar. Essa é, inclusive, a essência de quem decide apontar horizontes. É mostrar possibilidades de um futuro que está logo ali. É entender que o aprendizado acontece de forma dinâmica com projetos educacionais que integram diversas metodologias ativas. É mostrar os desafios e resolver os problemas do mundo real, ao mesmo tempo que se desenvolvam habilidades necessárias e significativas, que articulem experiências e conteúdos.

Educar também é principalmente caminhar juntos. É fazer parte de uma equipe refinada, que tenha suporte pedagógico completo e continuado, com plano de desenvolvimento adaptado à realidade. É ousar fazer sempre mais, com eficácia e mostrando evolução diante do novo.  Mais do que apresentar respostas é fazer perguntas conectadas de acordo com a demanda e arrojar-se também através de uma educação de ponta: ensino híbrido, salas de aulas invertidas, elementos de gamificação, intervenções sobre o entorno, produtividade e, por aí vai… E, depois de tudo, apresentar as conquistas dos alunos. Sabe-se que não é uma tarefa fácil principalmente em tempos de pandemia. Entretanto, a demanda pela superação é buscar pelas mãos e levar ao conhecimento. Daí a necessidade da atitude de se reinventar.

A educação é assim. Por ser histórica, ela não é um software que se adquire e se utiliza. Ela se dá na relação educador-educando, sendo repensada todos os dias. O “novo normal” também, nos dá a oportunidade de ponderarmos sobre o modo como se compreende a educação que vai além dos muros das salas de aula. É pressupor otimismo, estratégias. E estratégia indica reflexão sobre o futuro que aponta ação e transformação. Então a aprendizagem continua e é transformadora. Mas, mesmo em meio a tantas intempéries, surgem muitos sinais de esperança e avanços também tecnológicos. Sabe-se que quanto mais investirmos em educação, mais conseguiremos adaptar ao mercado em mutação, apesar de tanto desconforto que trouxe a pandemia…

A educação exige muita atenção para que se consiga vencer o distanciamento físico e criar novos caminhos para o processo de ensino-aprendizagem que objetive autonomia, protagonismo juvenil, continuidade dos saberes com a utilização de novas ferramentas, criatividade, resiliência, muita empatia, inteligência emocional, flexibilidade cognitiva…

Mas, tudo isso junto e misturado também requer o conhecimento do ser humano para o qual entregamos o nosso melhor.

Luzedna Glece de Freitas Delfino – Diretora proprietária do Centro de Excelência Integrado Avançar – CEIAV; graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

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