Coluna Educação com Luzedna Glece(*) – 27.12.2022 – Férias escolares: E agora?

Érika Moura da Costa de Oliveira

Professora formada em Magistério, graduada em Pedagogia. Psicopedagoga Clínica e Institucional. Tutora de Pólo da EAD, e Coordenadora da Rede Unidas

Férias escolares: E agora?

Chega, então, o momento das férias escolares e os pais logo pensam: E agora? O que fazer para ocupar o tempo das crianças?

É o momento de grande excitação para as crianças, e traz aos pais muitos questionamentos. Como ocupar o tempo livre dos pequenos de forma prazerosa e produtiva? Como equilibrar a cobrança por atenção por parte da criança e a vida profissional do adulto? Devo manter ou abolir a rotina? Nesse período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e não dá para viajar durante os dois meses sem aula. Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.

Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá. Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.

É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: pic-nic, passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, praias, clubes, onde possam jogar bola, frescobol e tomar aquele sorvete em família.

Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer. Hoje em dia, temos algumas livrarias que agendam momentos de contação de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.

Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos, cantatas de natal, que também são consideradas ótimas atividades para as férias. Mesmo que você esteja trabalhando e, portanto, não possa se dedicar o tempo todo a se divertir com seu filho, é importante que você reserve um momento para que façam coisas juntos. Nem que seja numa manhã de domingo no fim de semana. Façam coisas gostosas juntos. E não é preciso programar grandes eventos. O simples fato de assistir a um pôr do sol, por exemplo, pode ser uma experiência enriquecedora do universo interior da criança. O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranquila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

Viu como dá para os pequenos aproveitarem ao máximo as férias escolares mesmo sem que os pais estejam o tempo todo junto?

Agora é só colocar tudo em prática para ter muita alegria e diversão! Agora que você já sabe o que fazer com as crianças durante as férias escolares, que tal oferecer essas dicas para outros pais?

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

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