Emoção foi o que não faltou na cerimônia para comemorar o 12° aniversário da Escola Municipal Eli Horta Costa, realizada na manhã de sábado, dia 2. Vozes embargadas e lágrimas em palavras relembraram momentos marcantes e felizes na vida dos presentes. Mães, professores, alunos e ex-alunos contaram suas experiências e falaram da importância da instituição.
Elizângela Valéria, 43, mãe do pequeno Riquelme, foi uma das que fez questão de esboçar seu agradecimento. “Meu filho, que possui hidrocefalia e paralisia cerebral, foi muito bem acolhido por todos da escola. Sou grata por tudo que aconteceu desde que ele chegou aqui. Para o Riquelme, a maior alegria é vir para a escola, encontrar os amigos, os professores e os pedagogos”, declarou.
Para a diretora da escola, Gláucia Helena, nesses 12 anos, a Eli Horta foi evoluindo, com gestões que se preocuparam com o bem-estar dos alunos, buscando ter a atenção daqueles que hoje fazem parte da “Geração C” (celular e computador). “Tudo hoje é muito dinâmico. E entendendo nossos alunos, podemos auxiliá-los da melhor forma. Com a tecnologia conseguimos, também, levar conteúdo a eles”, frisou.
O jovem Felipe Medeiros concordou com a diretora. “Para mim, essa escola é maravilhosa. A melhor do mundo. A que me fez gostar de estudar, por tudo que é feito aqui por nós. E tenho a certeza que não é apenas a minha opinião, mas da maior parte dos alunos”, afirmou.
A prefeita Marília Campos ressaltou que a educação é um direito de todas e de todos, lembrando que a valorização do profissional de educação faz, também, parte de um conjunto de ações para que haja, no município, um resultado positivo. “Não há como falar em valorizar algo, sem pagar o que é devido. Em Contagem, esse ano, isso foi possível de ser feito, pagando aos professores o maior piso salarial da Região Metropolitana. Felizes e valorizados, temos profissionais ainda mais confiantes e felizes em sala de aula, capazes de proporcionar aos alunos, o que eles têm de melhor”, destacou Marília Campos.
Sobre tecnologia, a secretária de Educação, Telma Ribeiro, destacou que, em breve, todas as escolas públicas de Contagem receberão equipamentos eletrônicos, que vão ser importantes no aprendizado. “Está programado para na próxima semana chegarem tablets para os alunos, que poderão usá-los para melhor entender o conteúdo passado em sala de aula. A pandemia nos demandou um esforço e um número maior desse tipo de tecnologia. Também vamos buscar sempre melhorar a estrutura e instalações das escolas, a fim de que possam ser importantes equipamentos de conhecimento e integração social”, enfatizou.
O administrador da Regional Sede, Lindomar Diamantino, recordou dos tempos em que a escola foi adquirida. “Tínhamos um déficit de alunos na regional há 12 anos atrás, olhamos vários terrenos e apareceu a oportunidade de comprar uma escola, o Instituto Pollyana. Deu tudo certo e hoje a Eli Horta é uma referência”, enfatizou Diamantino.
Homenagens
Para encerrar a cerimônia foi inaugurada a Galeria Memória e História Eli Horta Costa, que fica localizada na entrada da instituição e que conta quem foi a pessoa que deu nome ao local e quais foram as pessoas que guiaram a escola nesses 12 anos. Funcionários também foram lembrados e receberam condecorações pelos serviços prestados.
Filha de Eli Horta Costa, Marta Costa, se emocionou ao lembrar do pai, falecido há 13 anos. “Até hoje, onde passamos, as pessoas lembram com carinho dele, pela pessoa que ele foi e pelos exemplos que deixou não apenas para nós, mas para a comunidade”, disse, emocionada.