Coluna Educação – 10.05.2025 – Dia das Mães na Escola

Por Luzedna Glece(*)

Dia das Mães na Escola

O Dia das Mães na escola é uma data importante para reforçar os vínculos entre a instituição e a família. A data, muitas vezes resumida a presentes e apresentações, é potente para falar do papel da maternidade na formação dos alunos – e esse não precisa ser um debate acadêmico.

O Dia das Mães é uma data especial. Ela celebra o amor, a dedicação e o papel fundamental das mães e figuras maternas em nossas vidas. Porém, em uma sala de aula com alunos com uma grande diversidade de configurações familiares, ela pode ser uma data difícil.

Esse é um momento de reconhecer a importância do cuidado, do apoio e do carinho das mães. Mas também é para valorizar a diversidade de estruturas familiares presentes em nossa sociedade.

A celebração do Dia das Mães na escola é uma ocasião para fortalecer vínculos, promover o respeito à diversidade e cultivar valores como gratidão, amor e união.

Para alunos que perderam suas mães, esse pode ser um dia muito difícil. Procure profissionais de psicologia e assistência social para ajudar a conversar com esses alunos. Eles podem precisar desabafar e, em alguns casos, podem se recusar a participar das atividades de Dia das Mães.

Esse é um momento de cultivar a empatia. Acolha os alunos que passam por essa situação, mas não torne as atividades obrigatórias. Sugira que eles participem da maneira que preferirem. Se for o caso, peça que esses alunos criem as próprias atividades para homenagear a memória de suas mães.

Ter boas competências socioemocionais é essencial para lidar com problemas desse tipo. Confira aqui algumas dicas para ajudar os alunos da Educação Infantil a desenvolverem essas competências!

O Dia das Mães pode continuar sendo uma celebração à maternidade. Porém, é importante entender que a maternidade não é o mesmo que foi pintado por muitas gerações. Ser mãe é algo complexo e plural. Por isso, utilize esse dia para comemorar as mães que trabalham fora, as que tiveram muitos filhos, as que nunca deram à luz, as mães adotivas e aquelas que já se foram.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 20.04.2025 – Bilinguismo na infância: quais os impactos no desenvolvimento?

Luzedna Glece(*)

Bilinguismo na infância: quais os impactos no desenvolvimento?

Por Ana Cristina Zanette

Graduada em Letras e especialista em Língua Inglesa. Atua como educadora há quase 40 anos e assina o livro infantojuvenil O adoráaaavel José Carlos

A introdução precoce de crianças a idiomas estrangeiros, como o inglês, tem sido amplamente estudada, revelando benefícios cognitivos e sociais significativos. Pesquisas ao longo dos últimos anos demonstraram que aprender uma segunda língua na infância pode aperfeiçoar habilidades de resolução de problemas, criatividade e flexibilidade mental. Além disso, crianças bilíngues desenvolvem maior sensibilidade cultural e competências comunicativas aprimoradas.

Para que essa aprendizagem seja efetiva, a participação dos pais é essencial no intuito de integrar o novo idioma ao cotidiano da criança de maneira lúdica e natural. Atividades que envolvem músicas, jogos, histórias e filmes em inglês ou outras línguas podem tornar o aprendizado mais envolvente e prazeroso. Por exemplo, cantar canções infantis ou assistir a desenhos animados no idioma alvo são formas eficazes de introduzir novas palavras e expressões.

A afetividade também desempenha um papel importante na aprendizagem de línguas. Um ambiente acolhedor e encorajador, onde a criança se sinta à vontade para experimentar e errar, facilita a internalização do novo idioma. Bem como a consistência e a frequência do convívio com o segundo idioma são determinantes para o progresso da aprendizagem.

Enfim, os pais têm um papel central na introdução de idiomas estrangeiros na vida de seus filhos. Existe lugar mais aconchegante e acolhedor para novos aprendizados a não ser o lar da criança? Pois, ao incorporarem o inglês ou outras línguas de forma divertida e cotidiana, criam-se oportunidades para que as crianças desenvolvam competências linguísticas e culturais desde cedo. Essa abordagem não apenas enriquece o vocabulário dos pequenos, mas também amplia sua visão de mundo, preparando-os para serem reais cidadãos globais.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educação – 13.04.2025 – Alimentação saudável para crianças precisa ser praticada dentro e fora das escolas

Por Luzedna Glece(*)

Alimentação saudável para crianças precisa ser praticada dentro e fora das escolas

Hábitos saudáveis devem ser introduzidos a partir da parceria entre responsáveis e os profissionais do ambiente escolar. Estudo mostrou que 30% dos meninos e 26,6% das meninas entre 10 e 17 anos estão acima do peso.

A alimentação saudável na infância e na adolescência é um assunto que tem ganhado cada vez mais atenção, pois são nessas fases que os jovens desenvolvem hábitos e costumes. Segundo pesquisa publicada em abril de 2024 pela The Lancet Regional Health – Americas, 26,6% das meninas e 30% dos meninos brasileiros que nasceram entre 2008 e 2014 estão com excesso de peso ou obesidade, o que tem causado preocupação em pais e responsáveis.

Nesse contexto, as escolas cumprem um papel essencial, uma vez que os estudantes passam boa parte do seu tempo em suas instalações. É necessário, portanto, que haja uma parceria entre pais e profissionais do ambiente escolar.

E, para auxiliar nesse processo, é importante ter nutricionistas para dar algumas orientações de como promover essa integração, oferecendo um cardápio saudável e equilibrado, livre de frituras e alimentos processados. A adesão às práticas saudáveis cumpre o papel de auxiliar no desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Um dos desafios apontados por especialistas é a dificuldade dos familiares em estabelecer e manter hábitos saudáveis na rotina de crianças e adolescentes. É essencial que os responsáveis adaptem as receitas, priorizando opções assadas ou cozidas, com menor teor de gordura, açúcar e sódio. Além disso, é importante incluir sucos naturais, frutas variadas e alimentos leves nas lancheiras, garantindo uma alimentação equilibrada e nutritiva no dia a dia.

A escola também deve oferecer opções saudáveis, disponibilizando em suas unidades escolares, lanches equilibrados, que os pais podem contratar conforme a necessidade do estudante. Dessa forma, a lancheira pode ser substituída com segurança.

Neste sentido, o papel da instituição é fundamental não apenas na oferta das refeições, mas também na educação nutricional de toda a comunidade escolar.

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.