Coluna Defesa do Consumidor – 24.08.2025 – Regulamentação das associações de proteção veicular vai garantir mais segurança

A recente entrada em vigor da Lei Complementar 213/2025 é um novo capítulo para o segmento de proteção patrimonial mutualista no Brasil. Com a regulamentação, que exige o cadastramento obrigatório das associações junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep), o mercado de proteção veicular ganha em segurança jurídica e transparência.

Na prática, representa uma alternativa acessível e eficaz para milhões de brasileiros que, por diversos fatores, não se enquadram no perfil exigido pelas seguradoras tradicionais, seja por possuírem veículos mais antigos, utilizados para atividades laborais, ou por outras restrições que inviabilizam a contratação de um seguro convencional.

A nova legislação impacta diretamente em um setor que atende oito milhões de veículos e gera mais de dois milhões de empregos diretos e indiretos no país, que vão desde a gestão das associações até a rede de prestadores de serviços, como oficinas, guinchos e fornecedores de peças. De acordo com especialistas, antes da regulamentação, a ausência de um marco legal específico gerava incertezas e, por vezes, desconfiança. Agora, com a supervisão da Susep e a obrigatoriedade de cadastramento, os associados terão a garantia de que as entidades operam sob regras claras e fiscalização rigorosa.

Para os especialistas, a regulamentação é um avanço principalmente para o consumidor, porque assegura que as indenizações e os reparos de veículos sejam feitos com base em parâmetros jurídicos bem definidos, e que os serviços prestados tenham um padrão mínimo de qualidade.

A nova legislação impulsiona também a profissionalização do setor. A exigência de contratação de administradoras especializadas e a implementação de controles internos mais rigorosos elevam o nível de governança e gestão das associações. A expectativa do mercado é de um crescimento ainda mais robusto, com projeções de acréscimo de sete a oito milhões de novos veículos ao mercado regulado e um faturamento mensal potencial de R$ 950 milhões.

Mudanças

O prazo inicial de 180 dias encerrou em 15 de julho de 2025 e as associações não cadastradas devem cessar as atividades. A lei também estabelece a obrigatoriedade de contratação de Administradoras de Operações de Proteção Patrimonial Mutualista, empresas especializadas que assumem a gestão técnica e operacional dos grupos, e que serão responsáveis diretamente pela responsabilidade financeira das associações.

Além disso, a fiscalização será intensificada. A Susep passa a ter competência para fiscalizar, regulamentar e aplicar penalidades às associações e administradoras, garantindo maior transparência e segurança aos consumidores.

A Lei Complementar 213/2025 introduz diversos diferenciais que distinguem o novo modelo regulado, como segurança jurídica ampliada, profissionalização da gestão, governança corporativa, proteção ao consumidor, acesso a instrumentos financeiros e padronização de processos.

As expectativas são positivas, com projeções de crescimento significativo. Além da expansão do mercado e do faturamento, destaca-se a geração de empregos. A regulamentação deve impulsionar a criação de novos postos de trabalho, tanto nas associações quanto nas administradoras, com estimativas de crescimento de 15% ao ano no setor.

Diferenças entre proteção veicular e a contratação de um serviço de seguro veicular tradicional:

Proteção Veicular (Proteção Patrimonial Mutualista):

– Natureza Jurídica: Baseada no mutualismo, onde os participantes se associam para dividir riscos e custos.

– Estrutura: Operada por associações sem fins lucrativos, e agora com gestão do sinistro por administradoras especializadas.

– Rateio de Despesas: Os custos dos sinistros são rateados entre todos os participantes do grupo após a ocorrência dos eventos.

– Flexibilidade: Maior flexibilidade na definição de coberturas e condições, adaptadas às necessidades específicas do grupo.

– Participação: O associado participa das decisões através de assembleias e tem direito a voto nas questões da associação.

– Custo: Geralmente apresenta custos menores.

Coluna Educação – 24.08.2025 – Educação Ambiental

Por Luzedna Glece(*)

Educação Ambiental

A educação ambiental é um processo educativo que visa promover a consciência e a compreensão da interação entre os seres humanos e o meio ambiente, estimulando a adoção de práticas sustentáveis. Seu objetivo é formar cidadãos críticos e conscientes, capazes de construir valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a conservação ambiental e a promoção da qualidade de vida.

Conceito e Objetivos

A educação ambiental não se limita ao ambiente escolar, mas se estende a todos os setores da sociedade, incentivando a participação ativa das comunidades na busca por soluções e práticas mais conscientes. Ela busca:

– Informar sobre os problemas ambientais: causa e consequências da exploração dos recursos naturais.

– Promover a consciência: entendimento da relação entre ser humano e natureza.

– Desenvolver valores e atitudes: Adotar práticas sustentáveis e responsáveis.

– Formar cidadãos críticos: capacidade de analisar e refletir sobre as questões ambientais.

– Incentivar a participação: comprometimento com a preservação ambiental.

Importância da Educação Ambiental

A educação ambiental é crucial para a construção de um futuro sustentável, pois:

– Forma indivíduos conscientes: permite que as pessoas compreendam o impacto de suas ações no meio ambiente.

– Promove a adoção de práticas sustentáveis: estimula a redução do consumo, a reciclagem, o uso eficiente de recursos naturais, entre outros.

– Incentiva a participação social: engaja a comunidade na busca por soluções para os problemas ambientais.

– Contribui para a saúde e qualidade de vida: uma ambiente saudável é essencial para o bem-estar humano.

Ações e Práticas

A educação ambiental pode ser desenvolvida através de diversas ações e práticas, como:

– Palestras e workshops: abordando temas como mudanças climáticas, poluição, consumo consciente, etc.

– Trilhas ecológicas: promovendo o contato direto com a natureza e a observação da biodiversidade.

– Oficinas de reciclagem: ensinando a reutilização de materiais e a redução do lixo.

– Hortas escolares: estimulando o contato com a natureza e o consumo de alimentos saudáveis.

– Campanhas de conscientização: Mobilizando a comunidade para a importância da preservação ambiental.

Em Resumo

A educação ambiental é um processo fundamental para a construção de um futuro sustentável, promovendo a conscientização, a adoção de práticas responsáveis e a participação ativa da sociedade na preservação do meio ambiente.

 

Sobre a Colunista

(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.