Coluna Educação com Luzedna Glece –  25.06.2023 – Aprender inglês é garantir o passaporte para o mundo globalizado

Ana Cláudia Moreira de Souza

Formada em Letras – com ênfase na língua Inglesa e também certificação internacional de Cambridge nível C2, proficiência. Pós-graduada em Gestão Escolar. Professora de língua inglesa a 22 anos, ministrando aulas para o ensino fundamental anos finais, ensino médio e curso de idiomas

 

Aprender inglês é garantir o passaporte para o mundo globalizado

Shopping center, pet shop, pen drive, fast food, download, delivery, happy hour, hot dog, look, fashion, on sale. Estas são algumas das inúmeras expressões em inglês com os quais nos deparamos e ou utilizados todos os dias, em quaisquer lugares que estejamos. Tal fato, por si só, já é revelador da enorme importância que a língua inglesa adquiriu ao longo do tempo.

Afora isso, de tudo que se diz da língua de Shakespeare, sobretudo das dificuldades enormes para o ensino e o aprendizado, bem como de seus incontáveis benefícios, uma premissa parece inquestionável: falar e até mesmo escrever em inglês é imprescindível, particularmente nos dias de hoje, em um tempo marcado pela globalização.

Muitos motivos concorrem para isso, a começar pelo fato de, na atualidade, ser o inglês a língua nativa de mais de meio bilhão de pessoas no mundo – é a mais falada por não-nativos. Além disso, com grande possibilidade de certeza, é o único idioma em todo o mundo que possui o maior número de não-nativos que os próprios nativos. Desta forma, inegavelmente, o inglês é a língua internacional, aquela dos contatos comerciais, dos negócios, estudos, viagens, entretenimento, enfim, é a língua com maior potencial de comunicação em todo o mundo.

No mercado de trabalho, dominar o idioma inglês é um diferencial – quantas não foram as vezes, por exemplo, que você já ouviu alguém falar que perdeu uma vaga de emprego porque não tinha o inglês no currículo?

Em síntese, como já disse brevemente acima, saber inglês é a chave da porta que abre e, simultaneamente, amplia as possibilidades de comunicação e interação social neste mundo globalizado.

No que diz respeito ao ensino do inglês no currículo dos ensinos fundamental e médio, é preciso que estejamos atentos ao que diz a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Língua Inglesa, cuja proposta central é que o aprendizado do inglês seja realizado de forma semelhante à empregada no ensino do português. Em outras palavras, isso quer dizer que a língua inglesa deve ser aprendida por meio de práticas linguísticas cotidianas, discursivas e de reflexão sobre elas.

A BNCC ressalta que ” aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias”. Ainda conforme a BNCC, o estudo da língua inglesa pode possibilitar a ampliação do acesso aos “saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa…”

Todos sabemos, no entanto, que não há métodos, estratégias ou dinâmicas que, em um curto espaço de tempo, sejam capazes de tornar especialistas ou “experts” em inglês os alunos ou aprendizes deste idioma. Também não basta apenas um professor em sala de aula apenas com um livro didático. Há que se apostar no desenvolvimento de estratégias diferenciadas, como o aprendizado através da oferta de músicas, filmes, jogos e livros ilustrados, por exemplo, capazes de ganhar a atenção dos alunos para que possam adquirir maior interesse pela língua inglesa, o que, por extensão, confere enorme importância ao papel do docente em sala de aula.

Isto, claro, sem perder de vista que o ensino do inglês possa efetivar-se como uma forma de ampliar as perspectivas profissionais e culturais dos alunos e ou de qualquer cidadão que entre em contato diariamente com este idioma, proporcionando-lhes competência comunicativa em quaisquer ambientes em que estejam e tornando-os cidadãos mais ativos, conscientes e participativos na sociedade.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *