COLUNA EDUCAÇÃO – 28.01.2024 – A importância das férias escolares     

Estamos entrando na última semana das férias escolares, que são um momento essencial para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Por isso, é preciso fugir da definição equivocada de que é apenas uma fase de descanso das rotinas em sala de aula, pois é, acima de tudo, uma oportunidade incrível para fortalecer vínculos, relaxar a mente, adquirir novos conhecimentos de uma maneira divertida, criativa e sem aquela ideia de algo maçante.

Essa ruptura com as obrigações diárias que as férias escolares proporcionam, como acordar cedo, ter horários, cumprir com as tarefas de casa e outras atividades, é fundamental para aliviar as tensões, combater o estresse e o cansaço normais do fim do semestre. Fora isso, essa etapa de descanso é preponderante para assegurar o rendimento nos meses seguintes. Recarregar as energias faz toda a diferença na volta às aulas.

Prova disso é um estudo realizado pela Academia Norte-Americana de Pediatria (APP) que destacou o impacto positivo das férias escolares na rotina de meninos e meninas. De acordo com a entidade, essa fase é de suma importância para propiciar o bom desenvolvimento cognitivo e para aprimorar o convívio social, além de potencializar inúmeras habilidades e competências.

E ainda temos uma semana para tornar as férias realmente inesquecíveis. Para tanto, vale brincadeiras, momentos diante das telas (tevê, celulares e tablets), das viagens ou simplesmente dormir até tarde. Viajar e passear é muito legal também, mas saber aproveitar esses dias finais de recesso para incentivar novas descobertas faz a diferença.

Não se trata de fazer a criança estudar nas férias, pois isso vai comprometer a sua motivação e autoestima. Ela precisa de momentos prazerosos e que não sejam sinônimo de obrigação e responsabilidades.

Mas, por outro lado, para que garotos e garotas fiquem mais felizes, dispostos e com a mente aberta para novos aprendizados e conhecimentos, aproveitar as férias escolares para oportunizar experiências nunca é demais. Dessa forma, saber fazer de cada momento uma lembrança única e especial não tem contraindicações.

Aposte nisso e divirta-se nesta última semana de férias!

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 21.01.2024 – A sociedade, o indivíduo e a importância da formação acadêmica em Gestão 

Por FRANCIELLE RODRIGUES SOUZA – Professora e coordenadora do Núcleo Extensão e Iniciação Científica da Faculdade Senac Minas

A sociedade contemporânea está cada vez mais complexa. A tecnologia acelerou o acesso às informações e impactou a forma de pensar, agir e falar. As interconexões expandiram ao longo do tempo devido à globalização e, hoje, os sistemas estão cada vez mais interligados e gerando influências em nível econômico, político, cultural e social em todo o mundo. Diante disso, é preciso avaliar com cautela a forma como a sociedade é gerida, de modo a entender os desafios e enfrentá-los, aproveitando as oportunidades trazidas pelas constantes transformações.

Dentre os elementos que formam a base da organização social, os indivíduos merecem destaque devido ao seu papel de diversidade em vários contextos da sociedade. Sua contribuição para o desenvolvimento da humanidade deve evidenciar a postura e o comportamento justo, equitativo e sustentável. Diante da complexidade atual, o cidadão em qualquer que seja a área de atuação necessita ser flexível, adaptável, colaborativo, ter visão analítica, ser criativo e manter atitude sustentável.

Desse modo, uma das estratégias que permeiam o desenvolvimento da sociedade é oferecer condições para a formação dos indivíduos. Essa condição deve considerar a relação entre o aprender e o fazer de modo que o conhecimento faça sentido e seja aplicável valorizando o aprendizado. Nesse sentido, o cidadão que pretende se destacar no mercado deve desenvolver competências que vão ao encontro das necessidades atuais da contemporaneidade.

A partir disso, a forma como uma sociedade é gerida refletirá diretamente em seu desenvolvimento. Nesse cenário, as funções que envolvem atuar com gestão são bem-vindas.

Conforme o dicionário da língua portuguesa, gerir significa ‘exercer gerência sobre; administrar, dirigir, gerenciar’. Nesse sentido, torna-se ainda mais necessário refletir sobre a importância das áreas que permitem a formação de gestores como oportunidades que viabilizem o desenvolvimento em diversos contextos.

Assim, cursos como Administração e Ciências Contábeis contribuem para a formação de profissionais que tenham a capacidade em diagnosticar problemas e buscar soluções que permitam a evolução, a prosperidade e a sustentabilidade no ambiente no qual estejam inseridos. Entretanto, é relevante ressaltar a forma como os alunos de hoje validam o conhecimento acerca da gestão.

A escolha e a decisão em realizar tais cursos devem considerar o contexto de aprendizado. O indivíduo precisa se questionar: “como vou aprender determinado conhecimento e por que aprender?”.

O processo de aprendizagem ofertado pelas instituições deve apresentar sentido lógico ao candidato, de modo que ele perceba as condições reais das competências desenvolvidas em sua atuação no mercado e suas contribuições no fazer profissional para a comunidade.

Da mesma forma que a sociedade contemporânea está em constante transformação, o ambiente de sala de aula precisa evidenciar mudanças que visem articular conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que refletirão a formação de profissionais aptos a lidar com a complexidade da organização social vigente.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 31.12.2023 – Criar ambiente positivo e encorajador pode motivar alunos em sala de aula

Por MARIANA BRUNO CHAVES – Formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação

Quando uma criança não está motivada para aprender, ela pode ter dificuldade em se concentrar nas aulas, assimilar novos conteúdos e aplicar o conhecimento na resolução de problemas. Isso pode levar a um desempenho abaixo do esperado e, em alguns casos, até mesmo à evasão escolar.

A desmotivação pode estar relacionada a diversos fatores, como a falta de interesse no conteúdo, a ausência de um ambiente de aprendizado inspirador e a falta de confiança em suas habilidades. É importante identificar o que ocasiona a desmotivação para que juntos, pais e professores, possam ajudar a criança a recuperar a vontade de aprender.

Uma pesquisa1 da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a ausência de interesse no conteúdo é um dos principais fatores que afeta o desempenho dos estudantes em sala de aula. Se eles não se sentem atraídos pelo tema ou não veem relevância no que está sendo ensinado, a tendência é a desmotivação.

As dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima e a falta de apoio adequado dos pais, cuidadores ou professores, são fatores que também podem gerar frustração e evidenciar ainda mais a desmotivação na hora dos estudos. Se eles não estão confiantes em suas habilidades, não têm apoio e reconhecimento, podem se sentir desmotivados a estudar. Para que isso não aconteça, é importante oferecer para esses alunos um ambiente acolhedor e instigante, para que eles possam se envolver com o conteúdo e evoluir com as atividades propostas.

A falta de autonomia também é um ponto de alerta. Se a criança não tiver oportunidades de tomar decisões ou ter controle sobre seu próprio aprendizado, ela pode perder rapidamente o interesse.

Para ajudar a motivar os alunos, é importante investir no ambiente de aprendizado. Isso pode envolver tanto recursos materiais quanto alteração da mentalidade e comportamento de pais e professores. O uso de recursos educacionais inovadores, como jogos e atividades práticas, e valorizar cada conquista, com um feedback positivo e encorajador, são alguns exemplos simples. É importante elogiar as conquistas das crianças e reconhecer seus esforços para que elas se sintam valorizadas e motivadas a continuar aprendendo e se esforçando cada vez na busca de bons resultados.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.