Coluna Educação – 10.08.2025 – Educação: processo fundamental para a formação humana e social
Por Luzedna Glece(*)
Educação: processo fundamental para a formação humana e social
A educação é um processo fundamental para o desenvolvimento humano e social, com potencial para transformar indivíduos e sociedades. Ela não se limita ao ambiente escolar, mas permeia todas as etapas da vida, impulsionando a busca por conhecimento, autodescoberta e cidadania ativa. A reflexão sobre a prática pedagógica e o papel da educação na formação de indivíduos críticos e conscientes é essencial para construir um futuro mais justo e igualitário.
Reflexões sobre Educação
– Transformação e empoderamento: A educação é uma ferramenta poderosa de transformação, capaz de ampliar horizontes, desenvolver o pensamento crítico e promover a autonomia. Ela permite que o indivíduo compreenda seus direitos e deveres, engajando-se ativamente na sociedade.
– Aprendizagem ao longo da vida: A educação não se restringe à infância e juventude. É um processo contínuo que acompanha o indivíduo ao longo de toda a vida, exigindo adaptabilidade e resiliência diante dos desafios.
– Conscientização e ação: A educação, especialmente a que busca a conscientização, liberta o homem, permitindo que ele reflita sobre sua realidade e se posicione criticamente diante dela. Paulo Freire, por exemplo, defendia uma educação que buscasse a conscientização e o engajamento dos indivíduos na transformação social.
– Pluralidade e respeito: Reconhecer a pluralidade de habilidades, culturas e perspectivas é fundamental para a construção de sociedades mais equitativas e respeitosas. A educação, nesse sentido, deve valorizar a diversidade e promover o diálogo entre diferentes pontos de vista.
– Prática pedagógica: A reflexão sobre a prática pedagógica é essencial para o aprimoramento do processo educativo. Professores devem constantemente questionar suas práticas, buscando metodologias que promovam a aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral dos alunos.
– O papel do Professor: O professor desempenha um papel crucial na formação de indivíduos críticos e conscientes. Ele não apenas transmite conhecimentos, mas também inspira, motiva e acompanha o desenvolvimento de seus alunos.
– A importância da Família: A educação não é responsabilidade apenas da escola. A família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criança, oferecendo suporte, amor e estimulando a aprendizagem desde cedo.
Em suma, a educação é um processo complexo e multifacetado, com o potencial de transformar indivíduos e sociedades. Ao refletir sobre o papel da educação e sobre a prática pedagógica, podemos construir um futuro mais justo, igualitário e promissor para todos.
Sobre a Colunista
(*)Luzedna Glece é diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.
Coluna “Uai Bora Cozinhar” – 10.08.2025 – Arroz da Patroa com Salmão
Obras na av. João César de Oliveira e na Trincheira do Itaú impactam o trânsito
Coluna Mulher – 10.08.2025 – Lei Maria da Penha completa 19 anos e o Brasil ainda apresenta um retrato doloroso para as mulheres
(*) Por Viviane França
Lei Maria da Penha completa 19 anos e o Brasil ainda apresenta um retrato doloroso para as mulheres
A Lei Maria da Penha completou 19 anos no último dia 07 de agosto. Idea-lizada pela história de Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica, mestra em Parasitologia em Análises Clínicas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, Maria da Penha sofreu duas tentativas de feminicídio do seu próprio companheiro (economista), em 1983. Após anos de luta e impunidade, o caso de Maria da Penha foi levado a corte interamericana de Direitos Humanos, resultando na condenação do Brasil e então, no nascimento da lei em 2006, 23 anos após o crime.
A lei Maria da Penha é considerada uma das leis mais modernas no enfrentamento a violência doméstica, por outro lado, o contraste: a violência contra as mulheres não para de crescer. Foi o que mos-trei aqui na última coluna, quando compartilhei com vocês o doloroso retrato do Brasil, com a divulgação dos dados do Anuário de Segurança Pública, que mostrou mais uma vez que a violência tem gênero, mata mulheres.
Por dia, pelo menos 10 mulheres sofrem tentativa de feminicídio. Só em 2024, 1.400 foram mortas, em sua maioria, pelos seus companheiros. É assustador pensar que dentro de casa, onde deveria ser o lugar mais seguro para nós, é onde se encontra o maior número de registros de todos os tipos de violência contra a mulher.
Esses tristes dados mostram que não basta a lei, é preciso cada vez mais informação, e políticas públicas que acolham psicologicamente e permitam às mulheres auto-nomia, especialmente financeira, para romperem ciclos de violência, além, claro, da efetividade na punição e na ressocialização dos agressores evitando a reincidência no crime.
Em contagem, uma cidade governada por uma mulher, estamos avançando. Em 2025 foi a criada a primeira Secretaria Municipal da Mulher e Juventude, o que vem permitindo um direcionamento na tratativa do tema e uma integração com as políticas públicas coordenadas pelas demais pastas municipais, inclusive a de Segurança Pública.
Ainda neste ano, segue a implantação da primeira vara judicial exclusiva para casos de violência contra as mulheres. A vara exclusiva permitirá um tratamento mais especializado dos casos, agilidade na instrução processual e na concessão das medidas protetivas necessárias às vítimas. Pela Câmara Municipal, tivemos a criação da Procuradoria da Mulher, mais um canal especializado de denúncia e escuta para as mulheres.
Além disso, a Prefeitura lançou o Programa Elo por Elas (2023), uma iniciativa da Secretaria de Defesa Social que contou com três entregas importantes para as mulheres contagenses: o portal Mu-lher, um domínio disponível no site oficial da Prefeitura, que reúne todas as políticas públicas direcionadas às mulheres, além de trazer informações importantes sobre a rede de acolhimento, modalidades de violência e canais de denúncia; o Protocolo Elo por Elas, publicado por meio da Portaria nº 21 em novembro de 2023, que orienta bares e estabelecimentos de lazer a acolherem vítimas de violência em seus espaços e preservarem as provas para instrução processual e punição do agressor; e o Circuito Formativo desenvolvido com a Patrulha da Mulher da Guarda Civil de Contagem que, além das pa-lestras direcionadas à sociedade de modo geral (equipamentos públicos, empresas, etc.) realizou uma parceria importante com as Igrejas Evangélicas, formando um verdadeiro Elo para salvar vidas de mulheres.
Seguimos sendo diariamente desafiados a enfrentar e reduzir os dados de violência. Sabendo que a integração e a união das mulheres e da sociedade de um modo geral, se torna cada vez mais fundamental para salvar vidas.
Você não está sozinha! Não se cale, denuncie!
– Disque Denúncia: 180
– Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM): Rua Cap. Antônio Joaquim da Paixão, 260 – Centro, Contagem
– (31) 3204-1650 – Atendimento 24h
*VIVIANE FRANÇA é Mulher, Advogada, Pesquisadora, Mestre em Direito Público, Especialista em Ciências Penais, autora do livro Democracia Participativa e Planejamento Estatal: o exemplo do plano plurianual no município de Contagem. Secretária de Defesa Social de Contagem/MG, Sócia do França e Grossi Advogados.