Coluna Educação com Luzedna Glece – 16.08.2020 – A importância da leitura para o avanço do desenvolvimento social, cognitivo e intelectual do aluno

Por Luzedna Glece de Freitas Delfino(*)

É indiscutível a importância da leitura na formação intelectual e social do aprendiz. O ato de ler faz com que o leitor tenha respostas para o mundo como um todo e para o que está acontecendo ao seu redor. A leitura abre caminhos, gera conhecimento e o conhecimento proporciona a reflexão que leva o ser a possuir uma mente liberta. Mas, para muitas crianças, torna-se necessário um incentivo constante e criativo por parte, principalmente, das instituições de ensino. As famílias precisam agir em parceria provocando tal gosto no âmbito familiar. O despertar para o exercício da leitura deve iniciar na Educação Infantil, onde grandes projetos podem e devem ser desenvolvidos gerando de forma lúdica o prazer inicial pelo ato de ler. Como diz Paulo Freire, “é preciso que a leitura seja um ato de amor.”

Nos anos seguintes, após o gosto inicial adquirido, a escola deverá realizar constantes avaliações com o objetivo de detectar as dificuldades apresentadas individualmente por cada aluno. O professor, compreendendo as dificuldades normalmente apresentadas com interpretações de pequenos e grandes textos, deve estimular esses educandos a produzirem seus textos para que assim eles possam desenvolver as suas competências e habilidades, estimulando a leitura como um processo de libertação da criatividade e da reflexão crítica do cidadão. Precisamos entender que a leitura é fundamental e necessária para a criação de um indivíduo crítico, preparado para discutir seus pontos de vista como a forma que ele enxerga o mundo e a sociedade que o cercam.

Adrian Luthiero, inteligentemente, afirmou que “a leitura é a maior arma contra a ignorância e o mais esplêndido modo de mudar o mundo. Pois com a leitura ganha-se conhecimento e com o conhecimento você conquista o mundo.” Falamos constantemente sobre a tão importante e necessária transformação social, porém essa só acontecerá através da educação. A educação libertadora constrói leitores com visões amplas, bem direcionadas e com o poder da crítica reflexiva tão necessária. Portanto, quero enfatizar nesse texto que o ensino da leitura e da escrita deve ser influenciado por toda a sociedade, mas a escola tem que tomar posto principal nessa função, delegando aos professores de qualquer segmento o trabalho de chamar a atenção para leitura e para o desenvolvimento da escrita de forma a expressar ideias e pensamentos, gerando mentes brilhantes. Os professores devem ter então o papel de mediadores do conhecimento.

Afinal, a leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade da leitura está em todos os lugares, pois a mesma possibilita a apropriação de conhecimentos e informações, em relação a qualquer contexto. A leitura movimenta o cérebro, onde diversas ondas se movimentam, facilitando uma aprendizagem e comunicação bem eficazes.

“Ler é a chave da vida: abrimos as portas ao conhecimento e com ele alcançamos um mar de sabedoria que nunca termina.”

 

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(*)Diretora proprietária do Centro de Excelência Integrado Avançar – CEIAV; graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

Coluna Educaçãocom Luzedna Glece – 02.08.2020 – Temáticas ambientais frente ao ensino remoto

As instituições de ensino, as equipes pedagógicas das mesmas, não podem e não devem deixar passar o ensino remoto para retomarem projetos voltados às questões ambientais. Para abordar esse importantíssimo tema o nosso Mestre e Doutor Clayton Angelo Silva Costa, professor efetivo do CEFET-MG (vale ler todo o currículo dele), escreveu um texto esclarecedor. Vale conferir! Continue lendo “Coluna Educaçãocom Luzedna Glece – 02.08.2020 – Temáticas ambientais frente ao ensino remoto”

Coluna Educação com Luzedna Glece 19.07.2020 – A família e a escola diante um mundo de mudanças

Conscientes da importância da parceria entre FAMÍLIA e ESCOLA para o alcance do sucesso na formação integral dos nossos alunos, publicamos essa semana um texto elaborado pela grande profissional, a advogada Dra. Sandrelli Rois.

 

A família e a escola diante um mundo de mudanças

 

Por Dra. Sandrelli Rois – Advogada, formada na Faculdade Uni-BH, palestrante, graduada em Letras pela Universidade Uni-BH, doutoranda em Direito Civil pela faculdade UBA de Buenos Aires; pós graduando em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio de Jesus; membro da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idosos; membro da Comissão OAB Vai a Escola e cursando MBA em Coach

Esse texto, tem como propósito trazer uma reflexão sobre a necessidade de estreitar a relação existente entre a Escola-Família, conscientizando sobre a importância de melhorar a qualidade do ensino através de medidas em conjunto, e assim prevenir o crescente fracasso escolar, que assola nosso país. A família e a escola são um marco referencial imprescindível para incorporação de um ser humano à sociedade, porém esse marco se encontra a mercê das diversas transformações que vêm assumindo ambas instituições em relação à suas tarefes como educadoras e socializadoras.

As mudanças da sociedade são rápidas e profundas, os sujeitos não estão preparados para adaptar-se a elas, nos diversos níveis: biológico, psicológico e social. A complexidade cada vez maior que a caracteriza, demanda uma nova visão educadora da família e da escola, a qual deseja um compromisso de trabalho em união em um projeto comum, o que não vem acontecendo.

O primeiro passo é a tomada de consciência dos pais no seu papel como educadores de seus filhos, a fim de responder as novas necessidades educativas e dedicar mais tempo as atividades escolares do filho. Por outro lado, as escolas deveriam trazer novos projetos para que os pais possam colaborar e assim alcançar uma maior socialização dentro do ambiente escolar.

Pais e docentes, docentes e pais, temos que começar a trabalhar dia-a-dia, do mesmo lado, remando na mesma direção, jogando em uma mesma equipe. Para que isso ocorra é necessário que foquemos na busca de formas e fórmulas de participação via colaboração. Poder colaborar será o resultado de um trabalho conjunto.

Muitos pais até querem apoiar, estar mais presentes, engajar-se nas escolas de seus filhos, no entanto não sabem como fazer para que essa colaboração seja útil e efetiva. Da mesma forma, muitos professores querem uma aproximação maior, o apoio da família nos projetos escolares, mas tão pouco utilizam da maneira adequada para possibilitar um encontro eficaz.

Uma pesquisa realizada em 2015 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que no Brasil, quando há uma maior participação dos pais na educação de seus filhos, estes tendem a permanecer mais tempo dentro do sistema educativo, facilitando assim no aprendizado e tendo melhores resultados escolares.

Como se pode comprovar, o melhor para o desempenho escolar de nossos filhos é transformar a escola em um espaço de cooperação entre os professores e a família. Entendo que as duas instituições, família e escola, possuem interesses comuns, mas cada uma com um enfoque diferente de educar, que em conjunto poderá transformar a educação de nosso país.

Coluna Educação com Luzedna Glece 12.07.2020 – A realidade é mais criativa que nossa imaginação

Fomos surpreendidos! De repente nossas vidas mudaram radicalmente! As emoções ficaram abaladas diante de tantas incertezas! Abaixo, nosso jovem e brilhante educador e advogado, Israel Mattozo, nos ajuda a compreender um pouco mais sobre a atual situação que estamos vivendo em um artigo por ele escrito. Vale conferir! Continue lendo “Coluna Educação com Luzedna Glece 12.07.2020 – A realidade é mais criativa que nossa imaginação”

Coluna Educação com Luzedna Glece – 28.06.2020 – Família e escola: parceria de sucesso

A parceria entre família e escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer estudante. Vários estudos afirmam ser da família a base de toda a educação e formação. Mesmo diante das significativas transformações da sociedade moderna cabe a família a responsabilidade no ato de educar. Porém, sabemos que a família sozinha não consegue educar e ensinar. A parceria entre essas duas instituições, família e escola, torna-se primordial para a formação de cidadãos mais plenos e éticos.
À família cabe a função de educar, trabalhar a formação das atitudes do caráter, evitando a famosa tirania de liberdade, e que os filhos podem tudo diante da falta de autoridade dos pais que se julgam “pais modernos”. O psiquiatra e escritor Içami Tiba defende essa teoria quando afirma: “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.”
A escola, por sua vez, não conseguirá também cumprir com a responsabilidade de educar e ensinar. Cabe a escola a função de ensinar. A especificidade das instituições de ensino não pode ser desviada para outros objetivos que não tenha como prioridade a formação da teia do conhecimento. O ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual e social de cada aluno sendo um objeto bem traçado e planejado, já que o futuro do estudante é de uma sociedade que está em jogo.
Então, se por um lado a escola sozinha sem a parceria da família, não é suficiente para garantir rendimento satisfatório dos estudantes, por outro lado, os pais sozinhos também não conseguem oferecer a tão necessária formação integral. Família e escola se completam, precisam ser uma equipe, seguirem os mesmos critérios, princípios e sobretudo a mesma direção em relação aos objetivos traçados. Pais e escola devem desenvolver um trabalho educativo com a base na colaboração e compartilhamento. Essa relação ajudará na redução de conflitos. Quando essa parceria se processa de forma contínua e juntas buscam as dificuldades, certamente encontrarão as soluções que favorecerão a família, os educadores, a instituição escolar e principalmente os alunos, razão de ser dessa parceria.
Portanto, família e escola tem a missão de caminharem juntas com o objetivo de proporcionar a todos os estudantes desse país as tão necessárias e sonhadas transformações social e política, em que a corrupção ceda espaço para a honradez e projetos de políticas públicas que assegurem uma vida digna e justa ao povo.
Essa mudança acontecerá quando a educação for encarada como prioridade. Sejamos nós os desbravadores desse processo. Peço licença a Paulo Freire para fazer uso de um de seus dizeres: “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”.

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